Em 10 anos, Centro Cultural Matarazzo soma 4 milhões de visitas

Neste mês, o Centro Cultural Matarazzo completa 10 anos de existência. Situado em um prédio histórico na Rua Quintino Bocaiuva, Vila Marcondes, o local que sediou as Indústrias Matarazzo no passado já soma 4 milhões de visitantes em busca de conhecimento, arte e cultura.

Atualmente, o Centro Cultural Matarazzo abriga o Teatro Paulo Roberto Lisboa, Galeria “Takeo Sawada”, Espaço de Convivência, Auditório “Sebastião Jorge Chammé”, Sala de Cinema “Condessa Filomena Matarazzo”, ateliê de artes visuais, sala de exposições, salas multiuso, estúdio de áudio visual, boulevard “Os Sombras e os Temperamentais”.

O espaço ainda conta com o Coreto “Francisco Artoni”, Praça dos Seresteiros de Presidente Prudente, Biblioteca Municipal Dr. Abelardo de Cerqueira César, Escola Municipal de Artes Professora Jupyra Cunha Marcondes, restaurante, café cultural e quiosque.

No Matarazzo, também funcionam a Secretaria Municipal de Municipal de Cultura, Rádio Web Culturapp e o Projeto Guri. O Centro Cultural foi implantado no imóvel cujo tombamento do prédio e de todo o seu entorno foi iniciado por vários segmentos sociais, encabeçados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico (Condephaat) – que mobilizou toda a comunidade.

O tombamento ocorreu em 1987, pelo Decreto Municipal nº 6.128, assinado pelo ex-prefeito Virgílio Tiezzi.

O início

O projeto para transformação do prédio foi apresentado para a população em 2006, na gestão do ex-prefeito Agripino Lima - falecido em 2018.

Em 2009, foi implantado o Centro Cultural, que começou a funcionar no segundo dia do primeiro mandato do ex-prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã).

Ações culturais

As ações de formação e incentivo à cultura incluem a difusão de eventos, cursos de formação artístico e cultural, projetos de fomento e informação, entre outras. O espaço foi reconhecido no ano passado pelo Programa Município VerdeAzul por meio de práticas sustentáveis com dispositivos que promovem a otimização e a economia dos recursos naturais.

A própria concepção do espaço, com o reuso do material é um exemplo de prática sustentável mediante a preservação de suas características estruturais e arquitetônicas e uso de materiais reutilizados, tais como madeira e tijolos.