Da Redação
Em 25/01/2017 às 22:41
Velocista Bruno Lins diz que a "ficha ainda não caiu" após receber notícia da medalha de bronze
(Foto: Sérgio Borges/NoFoco)
Após o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciar, nesta quarta-feira (25), a desclassificação do revezamento 4x100m rasos da Jamaica nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, o velocista Bruno Lins diz que a "ficha ainda não caiu". Quarta colocada na prova, a equipe brasileira deve herdar a medalha de bronze.
A punição ocorreu após o velocista Nesta Carter ser flagrado com a substância Metilhexanamina em reanálise das amostras de urina. Com isso, a equipe jamaicana foi desclassificada e perdeu a medalha de ouro.
O Brasil herdará o bronze após oficialização do COI, que ainda não tem data para ocorrer. Trinidad e Tobago ficará com o ouro e o Japão com a prata. "A ficha está caindo ainda. Telefone não para de tocar. É um sentimento de felicidade sabendo que esse quarto lugar se transformou em terceiro. Depois de todos esses anos, de ter sido cogitada a possibilidade da medalha. O Vicente Lenílson criou até um grupo para acompanharmos qualquer novidade", diz, em entrevista ao Portal.
A equipe brasileira foi formada por Vicente Lenílson, Sandro Viana, Bruno Lins e José Carlos Moreira (Codó). Eles cravaram a quarta colocação com a marca de 38s24.
"Infelicidade da Jamaica por ter acontecido essa situação. Realmente, lamentável. Mas, felicidade pelo nosso lado. É o momento de falar de coisas boas e saber que meu nome estará lá junto com meus amigos de equipe. Agora é comemorar, porém, continuar treinando com tudo", fala.
De acordo com o COI, Carter em nenhum momento contestou a validade da reanálise, mas que as amostras pudessem ser reanalisadas.
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