Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Almoxarifado Central tem teto escorado e infiltrações, aponta CEI

Da Redação

Em 09/04/2021 às 21:08

Em um dos pavilhões, em dias de chuva, chega a alagar por conta da quantidade de infiltrações no telhado

(Foto: Maycon Morano/AI)

Em vistoria realizada na tarde desta sexta-feira (9), integrantes da Comissão Especial de Investigação (CEI) flagraram problemas estruturais no prédio que abriga o Almoxarifado Central da Prefeitura de Presidente Prudente. Agora, serão solicitadas novas informações e documentos ao Poder Executivo.

Durante a visita, os vereadores constataram, visualmente, teto escorado por uma viga em um dos pavilhões – neste caso, os produtos foram retirados do local. Além disso, observaram que as condições de trabalho aos servidores também não são adequadas.

Em um dos pavilhões, um dos servidores responsáveis apontou que o local, em dias de chuva, chega a alagar por conta da quantidade de infiltrações no telhado. Por conta disso, os produtos estão em cima de paletes para proteção.

Participaram da vistoria os parlamentares José Alves da Silva Jr (Negativo, Podemos, presidente), Tiago Oliveira (PTB, relator) e Joana D’arc (membro, PSB), juntamente com o presidente do Legislativo, Demerson Dias (PSB).

Durante a inspeção, foram produzidas fotografias e filmagens.

Quer mais informações

Nesta semana, a CEI do Almoxarifado Central solicitou outras informações e documentos ao Executivo, por meio de ofício, como cópia do processo administrativo que trata da locação do imóvel da empresa Imothep Participações Ltda., juntamente com valores e possíveis reajustes.

Além disso, questionamentos sobre possível dispensa de licitação da contratação do imóvel, com cópia de documentação e justificativas legais; quais as pastas que funcionam no local; os tipos de produtos que são armazenados nesse imóvel; se o local possui documentos ambientais, como da Cetesb, do Corpo de Bombeiros e das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária.

CEI do Almoxarifado

A Comissão Especial de Investigação (CEI) foi criada para apurar as condições sanitárias e estruturais; se o local possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB); os trâmites para contratação do imóvel – se ocorreu licitação; questão estrutural e de possíveis problemas; valor e reajuste da locação; quem pagou pelas reformas; entre outros.

O prazo para as investigações será de 120 dias, ouvindo autoridades e ex-autoridades envolvidas na celebração do contrato questionado. Também serão collhidos depoimentos de pessoas, servidores e demais autoridades do município na gestão anterior.

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