Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Alvo de discórdia, ponte tem ordem de serviço assinada em PP

Com verba destinada inicialmente ao Mandaguari, obra será na Ponte Alta

ROGÉRIO MATIVE

Em 10/07/2018 às 18:06

Construção da ponte no Bairro Ponte Alta criou atrito entre o vereador Mauro Neves (PSDB) e a Prefeitura de Prudente, em outubro do ano passado

(Foto: Secom)

Nesta quarta-feira (11), será assinada a ordem de serviço para início das obras da ponte sobre o Córrego da Onça, localizada na estrada rural PSP 442, conhecida como “Estrada Ponte Alta”. Com verba inicialmente destinada pelo Governo do Estado para o Bairro Mandaguari, a mudança de local do novo dispositivo já foi motivo de atrito entre vereador e Prefeitura de Presidente Prudente.

De acordo com a Prefeitura, o valor total da obra é R$ 923.107,22, sendo R$ 724.881,44 destinados pelo Estado. Já os R$ 198.225,78 restantes são custeados pelo município com recursos próprios. O prazo de execução da obra é de seis meses.

O valor da obra é R$ 276 mil menor do montante anunciado pelo Estado no ano passado.

O que será feito

A ponte contará com estrutura mista de concreto armada com vigas longarinas metálicas e terá 24 metros de comprimento e oito de largura, com capacidade de suportar veículos com até 45 toneladas.

A Estrada da Ponte Alta liga a Rodovia Júlio Budisk (SP-501) até a Avenida Raimundo Maiolini, nas proximidades do Conjunto Habitacional João Domingos Netto.

Ponto de discórdia

A construção da ponte no Bairro Ponte Alta criou atrito entre o vereador Mauro Neves (PSDB) e a Prefeitura de Prudente, em outubro do ano passado.

Na ocasião, o parlamentar cobrou a implantação do dispositivo no Bairro Mandaguari. No local, os moradores da região sofrem com a queda da ponte de madeira em meses de chuvas constantes.
 
A boa notícia foi dada no aniversário de 100 anos da cidade através de anúncio realizado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, no IBC Centro de Eventos, em relação ao recurso já divulgado pelo Estado em 2013.

A verba para o Mandaguari era um desejo antigo do ex-deputado Mauro Bragato (PSDB) e do ex-prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã, DEM).
 
Porém, a Prefeitura alegou que a construção de uma ponte no bairro Mandaguari levaria até seis meses, o que impossibilitaria a utilização da verba.

A falta de licença ambiental também foi um dos entraves para a mudança, que visou a manutenção dos recursos destinados pelo Governo do Estado.

O anúncio provocou a insatisfação do tucano, que alegou quebra de promessa feita pelo prefeito Nelson Bugalho (PTB).
 

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