Sonaira Fortunato foi investigada por falsificação de diplomas
Da Redação
Em 03/01/2022 às 18:48
Formada em Educação Física pela Unesp, em 2007, Sonaira Fortunato foi nomeada professora de ensino fundamental II no último concurso realizado pelo município
(Foto: Arquivo/Secom)
Após seis meses de sua exoneração como secretária municipal de Educação, Sonaira Fortunato Pereira foi demitida do cargo de professora de ensino fundamental II por 'conduta irregular'. Ela foi alvo de processo administrativo depois de uma investigação por falsificação de diplomas. Desta forma, chega ao fim a curta carreira como servidora da Prefeitura de Presidente Prudente.
A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial Eletrônico (DOE), na tarde desta segunda-feira (3). No decreto, é citado que a servidora - que ainda estava em estágio probatório - foi intimada de "todos os atos processuais", concedendo ampla defesa e "não havendo qualquer vício a inquinar o procedimento".
"Ao final das diligências, a douta Comissão Processante, nomeada para apuração dos fatos, recomendou a pena de demissão por ter confirmado conduta irregular da servidora", diz o decreto assinado pelo prefeito Ed Thomas (PSB) e pelo secretário municipal de Administração, João Donizete Veloso.
O caso
Formada em Educação Física pela Unesp, em 2007, Sonaira Fortunato foi nomeada professora de ensino fundamental II no último concurso realizado pelo município. No currículo, consta que é mestre em Educação pela Unimep, especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela Uninove, especialista em Gestão Educacional pela Unicamp.
Também consta que é especialista no Uso de Tecnologias Educacionais para a Educação em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) e especialista em Educação Física Inclusiva na Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Mas, denúncia apontou que Sonaira Fortunato não contava com certificado de mestrado pela Unimep, além de outros certificados.
O Ministério Público Estadual (MPE-SP) acompanha o caso por meio de inquérito civil. Para o MPE-SP, ela pode ter utilizado do expediente para obter progressão funcional na Secretaria Municipal de Educação e, assim, conquistar aumento salarial.
Sonaira permaneceu à frente da Seduc por apenas seis meses.
Outro lado
A reportagem não conseguiu localizar Sonaira Fortunato para comentar o assunto. O espaço segue aberto para manifestação e será atualizado caso ocorra o contato.
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