ROGÉRIO MATIVE
Em 15/01/2021 às 14:33
Comércio segue aberto; Estado cobra rigor na fiscalização
(Foto: Arquivo/Secom)
Apesar de apresentar alta na taxa de ocupação de leitos de UTIs, o Governo do Estado decidiu manter a região de Presidente Prudente na fase laranja do plano de flexibilização da quarentena. Contudo, recomendou que os municípios do Oeste Paulista promovam o endurecimento das medidas restritivas.
A nova reclassificação das regiões - antecipada em 20 dias - foi anunciada em entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira (15). Um dia antes, o Portal havia antecipado a informação sobre a permanência da região na fase laranja diante da criação de novos leitos nos próximos dias, o que provocará o desafogamento do sistema hospitalar.
De todo o Estado, apenas a região de Marília regrediu para a fase vermelha - a mais restritiva. Nela, 12 municípios da Alta Paulista deverão fechar os estabelecimentos considerados não essenciais a partir de segunda-feira (18), entre eles, Osvaldo Cruz e Adamantina - eles estão inseridos na Diretoria Regional de Saúde de Marília.
Apenas Barretos, Araraquara, São João da Boa Vista, Campinas, Baixada Santista e Grande São Paulo permanecem na fase amarela. O restante ficará na fase laranja.
Em números
De acordo com os dados divulgados pelo Estado, a região de Prudente apresenta 78,1% de taxa de ocupação de leitos de UTI, diferentemente do percentual de 81,4% apontado na noite de quinta-feira (14).
Já em relação ao município prudentino, a taxa de leitos de UTI está em estado crítico: 98,6% de sua capacidade.
O cenário deve ser modificado nos próximos dias, quando entrarão em operação mais 20 leitos de UTI no Hospital Regional e Santa Casa de Misericórdia de Prudente, além de leitos para pacientes oncológicos e com outras doenças no Hospital do Câncer, que contará com 90 leitos.
Rigor em fiscalização
Durante a coletiva, o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marcos Vinholi, cobrou o endurecimento de medidas restritivas, incluindo mais rigor em fiscalizações, aos municípios com alta taxa de internações graves, como é o caso de Prudente.
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