Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Após determinação, Cesp inicia redução da vazão mínima da Usina de Porto Primavera

Da Redação

Em 02/05/2025 às 20:05

Redução de vazão defluente da usina visa preservar estoques de água para os próximos meses nos reservatórios localizados no início da cascata do rio Paraná

(Foto: Cedida/AI)

Em cumprimento à determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Ministério de Minas e Energia, a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) iniciou, nesta sexta-feira (2), a redução gradativa e controlada da vazão mínima defluente da Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, distrito de Rosana. 

A medida faz parte de uma ação conjuntural dos dois órgãos e busca, considerando as condições hidrometereológicas, minimizar o risco de esvaziamento dos reservatórios da bacia do Rio Paraná, incluindo os dos rios Grande e Paranaíba, e preservar a segurança eletroenergética do país. 

A UHE Porto Primavera está localizada na divisa entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, sendo a penúltima na cascata composta por 19 hidrelétricas com reservatório em operação na bacia do rio Paraná.

De acordo com a determinação do ONS, o patamar mínimo defluente deverá ser reduzido de forma gradual e controlada, passando dos atuais 4.600 m³/s para 3.900 m³/s a partir desta sexta-feira  e pode se estender até o fim de outubro de 2025.

Em paralelo à operação de flexibilização da vazão, a empresa deu início à implantação do Plano de Trabalho para conservação da biodiversidade, já aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), que inclui as diretrizes para o monitoramento socioambiental na área de influência da usina no Rio Paraná, nos trechos compreendidos entre a jusante da UHE Porto Primavera e a foz do rio Ivinhema.

Entre as ações previstas, está o empenho de equipes embarcadas com profissionais da área, incluindo biólogos, para monitorar qualidade da água e conservação e comportamento dos peixes durante o período de flexibilização. 

As equipes estarão munidas de   equipamentos para a coleta de dados e amostras em campo e kits para resgate e/ou retirada de peixes, caso haja necessidade. A empresa também irá utilizar drones no monitoramento, principalmente em áreas de difícil acesso. Toda a ação será coordenada por uma equipe em solo e será devidamente reportada e acompanhada pelos órgãos ambientais competentes. 

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