Assim como muitos que trilharam pelos caminhos da comunicação, eu cresci ouvindo rádio. Fanático por jornadas e transmissões esportivas, não perdia um programa sequer quando o assunto era futebol e outros mais.
A “latinha” no oeste paulista, que vem sofrendo tanto com os sucessivos erros de seus administradores e com a grande demanda de profissionais sem nenhuma aptidão, ficou mais triste na noite de 5 de janeiro.
A quem admira e fascina o veículo, como não se lembrar da vinheta: “Sérgio Jorge, o amigo da galera!”.
Suas opiniões firmes e seu faro apurado pela notícia mesmo que sem saber, foi combustível para que muitos sonhadores, assim como eu, colocassem o jornalismo como objetivo em sua vida.
Anos mais tarde, já na condição de profissional pude me deleitar com histórias contadas pelo próprio Sérgio em uma entrevista que durou quase duas horas. Era possível enxergar o brilho em seus olhos, ao falar do extinto Esporte Clube Corinthians de Presidente Prudente.
Sua partida, sem dúvidas, deixa o esporte prudentino ainda mais pobre.
*Jefferson Martins é empresário e jornalista
