ROGÉRIO MATIVE
Em 19/11/2020 às 11:57
Com 1,4 mil votos conquistados no pleito, José Lemes gastou o equivalente a R$ 179,86 por apoio recebido
(Foto: Aquivo/EBC)
Nas eleições desde ano, José Lemes (PDT) e João Figueira (PRTB) amargaram as últimas posições entre os 12 candidatos à Prefeitura de Presidente Prudente com pífias votações em comparação com os primeiros colocados. Contudo, lideram o ranking daqueles que mais gastaram por voto obtido, acima de R$ 150, conforme mostra levantamento exclusivo do Portal.
Com 1,4 mil votos conquistados no pleito, José Lemes gastou o equivalente a R$ 179,86 por apoio recebido. Já Figueira, que obteve 858 votos, R$ 167,45.
Os números são baseados nas prestações de contas parciais dos candidatos ao Tribunal Superio Eleitoral (TSE). Para tal, foi dividido o montante de despesas de campanha pelo total de votos de cada concorrente.
Cabe lembrar que os números devem mudar já que as campanhas têm até um mês após a eleição para a prestação final das contas.
É o caso de Luís Valente (PT), que ainda não lançou os gastos realizados durante a corrida eleitoral.
O voto 'mais barato'
O candidato Major Glauco (PTC) conseguiu fechar, por enquanto, com o maior custo-benefício. Com 3.666 votos somados, o custo foi de apenas R$ 0,81.
Na sequência, aparecem Fábio Sato (MDB) - que terminou em segundo -, com R$ 5,50 por voto; Paulo Lima (PSD), R$ 6,43.
Para ser eleito, Ed Thomas (PSB) gastou R$ 6,76 por voto; enquanto que Juliano Borges (Podemos), que fechou na antepenúltima posição, R$ 6,96.
Por verba recebida
O Portal também realizou o cruzamento de dados usando como base o valor recebido por cada candidato. Neste cenário, José Lemes chega ao custo de R$ 357,14 por voto obtido diante dos R$ 500 mil recebidos pelo partido.
Em seguida, Figueira desponta com o segundo voto mais caro, R$182,80. Em terceiro, o atual prefeito Nelson Bugalho - que terminou apenas na quinta colocação -, com R$ 69,03 por voto.
O tucano recebeu um aporte de R$ 350 mil do partido, sendo maior parte utilizada para bancar o programa de TV, que custou R$ 300 mil. Ao todo, somou R$ 631.150,01 de repasses.
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