ROGÉRIO MATIVE
Em 28/07/2021 às 16:33
Desde a semana passada, a empresa é gerenciada por interventor nomeado pela Prefeitura
(Foto: Rogério Mative/Portal)
Apesar de duas ausências no plenário, foi a abstenção de um vereador da base governista que decidiu pela rejeição dos projetos de lei visando a autorização para que a Prefeitura de Presidente Prudente pudesse injetar até R$ 1 milhão no pagamento de salários e benefícios em atraso de funcionários da concessionária Prudente Urbano. O assunto foi discutido em sessão extraordinária na tarde desta quarta-feira (28).
Desde a semana passada, a empresa é gerenciada pelo advogado e especialista em trânsito, Manoel Silva Félix da Costa, escolhido pela Prefeitura como o responsável pela intervenção municipal. Há um acordo do prefeito Ed Thomas (PSB) com a categoria para a quitação dos atrasados, o que culminou com o fim da greve e o caos no transporte público.
O que dizia a proposta
O projeto de lei autorizava o repasse, porém, que os valores fossem “objeto de compensação financeira após a apresentação do relatório da auditoria que será realizada pelo município na concessionária”.
Em sua justificativa, Ed Thomas classificou a medida como "imprescindível" em razão do caos vivenciado nos últimos meses. "Após realização de auditoria financeira e contábil na empresa, em sendo verificado que reunia condições de efetuar o pagamento dos seus funcionários e não o fez, o valor aportado pelo município deverá ser ressarcido pela empresa".
Faltou um voto
Com as ausências dos vereadores Wellington Bozo (MDB) e Nathalia Gonzaga (PSDB), seriam necessários seis votos favoráveis para a aprovação dos projetos. Contudo, a decisão para a rejeição das propostas ocorreu com a abstenção do parlamentar Ivan Itamar, do mesmo partido do prefeito Ed Thomas.
Votaram pela aprovação os vereadores Enio Perrone (DEM), Joana D'arc (PSB), Joãozinho da Saúde (DEM), professor José Alves da Silva Jr. (Negativo, Podemos) e Miriam Ribeiro (Patriota).
Foram contrários: Mauro Neves (Podemos), Willian Leite (MDB), Douglas Kato (PTB) e Tiago Oliveira (PTB).
Tinham pareceres favoráveis
Os três projetos apresentados pelo Executivo tinham pareceres favoráveis do Departamento Jurídico e Comissões Permanentes (CPs) da Câmara Municipal.
Estuda o que fazer
A Prefeitura informa que espera ser comunicada oficialmente sobre a rejeição dos projetos para analisar qual medida será tomada.
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