Câmara recebeu denúncias quanto às condições sanitárias do local
Da Redação
Em 21/09/2021 às 20:22
Dias afirma que local não possui nenhuma condição para ser aberto
(Foto: Arquivo/Marcos Sanches/Secom)
A Câmara Municipal de Presidente Prudente aprovou, nessa segunda-feira (20), a criação da Comissão Especial de Investigação (CEI) do Parque Aquático da Cidade da Criança, que investigará as condições estruturais do local, bem como o contrato entre a Prefeitura e o Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (CIOP).
O requerimento que trata do assunto é de autoria do presidente do Legislativo, Demerson Dias (PSB). Após sorteio, foram definidos como integrantes da CEI do Parque Aquático, Miriam Brandão (presidente, Patriota), Wellington Bozo (relator, MDB) e Ivan Itamar (membro, PSB).
Primeira reunião
Na tarde desta terça-feira (21), os quatro vereadores, juntamente com seus chefes de gabinete e assessoria parlamentar, já realizaram a primeira reunião do grupo.
Conforme o requerimento aprovado em plenário, devem ser apuradas supostas denúncias para averiguar, além das condições sanitárias, também a estrutura atual do local, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), Parque Aquático, zoológico da Cidade da Criança e demais equipamentos, bem como o contrato com o Ciop, como valores recebidos e quantidade de funcionários que atuam no local.
Também deve ser realizada vistoria “in loco”; o pedido de apoio técnico de outros órgãos públicos, como de saúde e engenharia da Segurança e do Trabalho, além do Corpo de Bombeiros.
O prazo dos trabalhos será de 90 dias. Durante esse período, "serão ouvidas autoridades e ex-autoridades envolvidas com a Cidade da Criança em todos os aspectos, incluindo documentos públicos e fotográficos para esclarecimento pleno dos fatos e colhendo-se depoimentos de agentes políticos e cargos em comissão, servidores, trabalhadores e diretores da Ciop, além de demais autoridades do município na gestão anterior e na atual", diz o Legislativo.
Como justificativa para a criação da CEI, Demerson Dias, ressaltou que o Parque Aquático, conforme denúncias recebidas, encontra-se “totalmente abandonado, o que pode resultar em alto risco para crianças e adultos”, além da “deterioração do patrimônio público”.
“Este vereador fez vistoria no local e constatou que o mesmo não possui nenhuma condição para ser aberto, diante dos problemas de abandono, sujeira, manutenções não realizadas em anos anteriores, e o tobogã enferrujado, bombas d’água e canos corroídos e alguns entupidos, sem pintura e inúmeros vazamentos, trazendo sérios riscos à sociedade”, acrescenta o chefe do Legislativo.
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