Thiago Ferri
Em 12/02/2009 às 17:59
Ed Thomas foi eleito deputado estadual pelo PMDB em 2006, oportunidade em que fez campanha e dobradinha com o deputado federal Paulo Lima (PMDB), que não conseguiu se reeleger, ficando na primeira suplência à Câmara dos Deputados.
No entanto, em 27 de setembro de 2007, Ed Thomas deixou o PMDB e se filiou no PSB, após se desentender com Paulo Lima e com parte da cúpula peemedebista em Prudente.
O PMDB alegava que a transferência de Ed Thomas foi "sem justa causa", o que resultaria na perda do seu mandato. Já o deputado estadual atribuiu “grave discriminação pessoal” e “mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário” do PMDB como justificativa para migrar de sigla.
“Foi por decisão unânime, seis votos a zero, atribuindo justa causa à minha saída” disse Ed Thomas, em entrevista à Rádio Presidente Pudente AM.
“Eu compreendo, entendo e aceito que o mandato é do partido, que eu tenho de ser fiel ao partido, mas o partido também tem de ser fiel ao meu mandato, às minhas idéias, aos meus pensamentos. Se eu estou nesta condição, hoje, de deputado, é porque eu recebi votos, eu recebi confiança das pessoas e eu não posso trair essas pessoas. E continuar no partido onde eu estava era trair os votos que eu recebi. Eu não iria deixar, de maneira nenhuma, alugarem o meu mandato. Mandar no meu mandato é para quem me colocou realmente aqui, não era para se fazer negociatas, não era para servir o partido, era para servir à região que eu cresci. Essa é a minha fidelidade”, afirmou.
Absolvidos – O vereador Oswaldo de Oliveira Bosquet e o ex-vereador Aparecido Lourenção, ambos hoje no PSB, também sofreram ação de infidelidade partidária movida pelo PMDB pelos mesmos motivos de Ed Thomas.
Na época que Ed deixou o partido os políticos o acompanharam e se filiaram no PSB. Eles já foram julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que os absolveu ao sentenciar que a transferência do PMDB para o PSB se dera por “justa causa” em razões de "grave discriminação pessoal".
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