Da Redação
Em 21/09/2010 às 16:40
A empresa contratada pela Prefeitura de Presidente Prudente para elaboração do Plano de Águas Pluviais a fim de solucionar problemas antigos de alagamentos e inundações na zona urbana do município apresentou nesta terça-feira (21), no Centro Cultural Matarazzo, a segunda etapa do estudo, que identificou 33 bacias hidrográficas na cidade.
Segundo o diretor responsável pelo trabalho, Márcio Tagliari, para cada uma das bacias foi levantado um conjunto de informações que permitiram fazer um diagnóstico da atual situação e também traçar um prognóstico de possível inundação e vazão das bacias, caso não seja aplicada solução.
Além de técnicos das secretarias municipais de Planejamento e Obras, participaram jovens da Fundação Mirim, e representantes do Meio Ambiente e da Prudenco.
Com recurso do datashow, o gerente de projetos da empresa, Paulo de Tarso Rodrigues Ribeiro, explicou que desta vez o complemento do estudo levou em consideração dois pontos essenciais: a equação de chuvas calculadas para o município e o demonstrativo de três cenários, sendo eles o atual (diagnóstico do que o município tem hoje), o tendencial (referência para saber o que pode acontecer nas bacias se nada for feito) e o desejável.
Este último leva em conta medidas para manejar as deficiências encontradas, entre vazões e volumes de chuva que essas bacias – incluindo a do Parque do Povo, considerada uma das mais críticas – são capazes de absorver.
“Os prognósticos foram feitos para avaliar em quais bacias poderão ocorrer problemas no futuro se nada for feito. É claro que não existe ainda um sistema 100% na eficácia para solucionar problemas com inundações, mas recorrer àqueles já existentes no mercado é a melhor opção para evitar desastres futuros”, disse Tagliari.
De acordo com ele, as etapas futuras do estudo estão previstas para serem apresentadas no mês de outubro. “Temos que finalizar o estudo ainda este ano e as próximas etapas já estão todas praticamente finalizadas. Para o município, ter um plano deste é importantíssimo no manejo das águas pluviais. É o primeiro passo dentro de um processo na gestão das águas urbanas sob os pontos de vista operacional e legal.”
O secretário de Planejamento Laércio Alcântara disse que depois de finalizado, o estudo deve ser utilizado como ferramenta de planejamento e desenvolvimento. “Além de ser um instrumento de trabalho e orientação para a administração municipal”, citou.
