Da Redação
Em 10/12/2010 às 09:48
Presidente Prudente quer voltar a ser um polo produtor de calçados, assim como já foi entre as décadas de 1960 e 1970, quando inúmeras fábricas calçadistas operavam na Vila Comercial. A pretensão existe e, segundo o diretor-presidente da Fundação Educacional Vicente Furlanetto, José Caetano Silva, é prevista para ser colocada em prática no segundo semestre do próximo ano.
De acordo com ele, para que a ideia seja de fato concretizada existe uma série de fatores a serem levados em consideração, entre eles a oferta de qualificação profissional na confecção de calçados e a ampliação do prédio da antiga Escola de Curtimento de Couro, atualmente chamado de Centro de Educação Profissional (Cepaz) “Antônio Zacharias”.
O projeto prevê a ampliação do bloco B da edificação, onde atualmente são oferecidos os cursos de programação continuada, tais como pedreiro assentador de tijolos, pedreiro revestidor azulejista e pintor.
“A determinação é de que a ampliação do prédio seja finalizada até o fim de janeiro. Para a nova área, seriam remanejados os cursos de programação continuada. Já no espaço existente seriam retomados os cursos de curtimento de couro e confecção de roupas”, explica Caetano.
Uma reunião que debateu a viabilidade de implantação dos cursos de curtimento de couro (confecção de calçados) e de confecções de roupas chegou a ser realizada recentemente. O encontro, segundo o diretor-presidente, reuniu além de profissionais do Cepaz e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), representantes do Centro e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) e da Federação e do Centro das Indústrias do Estado (Ciesp).
“O resultado da própria reunião sinalizou para que Prudente prospere o fato de ser polo também do setor calçadista e de confecções. Inclusive já estabelecemos o plano que os cursos passem a ser oferecidos a partir do segundo semestre de 2011. Só que para isso precisa também de incentivo financeiro”, diz Caetano.
Incentivo financeiro este que, de acordo com ele, é necessário para que o setor possa gerar os chamados empreendedores para que os resultados sejam alcançados. “Na confecção de calçados, o empreendedor é o industrial. Então existe uma preocupação com uma política em torno disso. Para estimular o empreendedorismo precisa de incentivo. E para que ele ocorra é preciso juntar todos os setores envolvidos no estímulo da produção industrial. A Fundação vai cumprir com o seu papel, só que para tal também precisamos de apoio do Estado, por meio do Banco do Povo, e da esfera federal, por meio do Banco do Brasil”, pondera o diretor-presidente da Fundação Educacional. (Com assessoria de imprensa)
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