Sucesso de público, evento contou com Sepultura, Fresno e Zélia Duncan
Da Redação
Em 16/07/2023 às 11:43
Em três noites de shows, festival reuniu mais de 8 mil pessoas no bosque do Sesc Thermas
(Foto: Sérgio Borges/NoFoco)
Com três anos de pausa devido a pandemia, a 13ª edição do Sesc Thermas do Rock acabou com a saudade do público amante da música reunindo quase 9 mil pessoas em três noites de clássicos cantados por grandes nomes do cenário nacional no bosque da unidade prudentina, como Sepultura, Fresno, Black Pantera e Zélia Duncan.
Na última noite do festival, uma mistura de músicos de bandas de Presidente Prudente abriu a festa. Fernanda Lessa, Carol Guidio, Carol Marques e Kay Bezerra tocaram "Mais Do Mesmo", do Legião Urbana; enquanto os músicos Guilherme Sala, Zé Barbosa, Carol Guidio, Mick , Kay Bezerra e Jack dos Santos performaram "Caleidoscópio", dos Paralamas do Sucesso.
Dentre outros clássicos dessa homenagem a artistas que já passaram pelo festival, apresentação se encerrou com a canção "Dê Um Rolê", de Pepeu Gomes, executada por Bruna Cabriotto, Daniel Lemes, Carol Marques , Rafael Costa e Zé Barbosa.
Kiara Pereira achou a proposta muito interessante. "É uma forma de valorizar os músicos locais. Além de ser uma oportunidade de conhecer os artistas daqui, até para mim, que sou de Presidente Prudente".
A despedida da 13ª edição do Sesc Thermas do Rock foi com a voz e os sucessos de Zélia Duncan. Teve coro na interpretação de "Alma" e "Catedral". E, a surpresa da noite, a homenagem a Rita Lee, quando Duncan cantou "Agora Só Falta Você".
Para Elaine Silveira, o show foi uma foma de reviver as músicas. "Pra mim é surreal ver a Zélia aqui no palco, ainda mais no interior de São Paulo, onde predomina a música sertaneja", afirmou.
Não foi só música no palco
Durante o dia, Miria Alves, do projeto "TPM - Todas Podem Mixar", veio trazer seu conhecimento e ensinar aos participantes da oficina a utilizar equipamentos como o mixer, discos de vinil, entre outros. Estiveram presentes no Quiosque mais de 25 pessoas, em sua maioria mulheres, que aprenderam teorias e práticas de como mixar.
O bate-papo do dia começou às 18h30, com a DJ Miria Alves, fundadora do projeto “TPM - Todas Podem Mixar”. Contando com a mediação da também DJ, poeta e rapper Alliblack, o encontro mostrou que o universo do Disk Jockey é para todos e a prova disso é o trabalho de Alves: uma escola de mixagem que tem como público-alvo mulheres pretas, periféricas e LGBTQIAPN+.
A conversa, permeada pelo tema do feminismo, passou por diversos pontos de luta do movimento, como empoderamento e protagonismo feminino e recuperação de autoestima. Além de mencionar sobre referências musicais, nervosismo pré-apresentação e relação com hip hop.
Para Miria, o TPM é um projeto que tem como principal objetivo mostrar para mulheres que elas são, sim, capazes de ser o que quiserem. "Porque, muitas vezes, a maior dificuldade durante os cursos não é ensinar a mixagem mas, sim, de fazer com que as mulheres entendam que elas podem ser DJ's", disse.
A discotecagem de Carol Brazzok e Maria Maria fechou a última noite com chave de ouro.
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