Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Peça de teatro reúne 1,5 mil crianças em alerta sobre abuso infantil

Da Redação

Em 31/05/2022 às 11:36

Peça conta a história do menino Léo, cujos pais estão cada vez mais intrigados pelo estranho comportamento do filho

(Foto: Patrícia Motta/Seduc)

Até quarta-feira (1º), será realizada uma série de apresentações teatrais no Teatro Paulo Roberto Lisbôa, no Centro Cultural Matarazzo, com foco na prevenção e conscientização contra o abuso, violência e exploração sexual infantil. Em três dias, o local deve receber 1,5 mil crianças em encenações nos períodos da manhã e da tarde.

A peça “O Segredo de Léo”, da Cia. Bom Humor Produções Artísticas de Araçatuba, conta a história do menino Léo, cujos pais estão cada vez mais intrigados pelo estranho comportamento do filho que se nega sair do quarto e participar das atividades que faziam parte de seu cotidiano, como jogar futebol, frequentar a escola, brincar com os amigos, e principalmente “conversar”.

Todas as alternativas para ajudar o garoto tinham passado pelas ideias de seus pais, sendo elas; castigo, surra, consultas psicológicas, mas até então nada adiantava, por vezes até piorava o problema. Eis que surge uma esperança, um investigador. “Jack Roberto”, o inteligente e atrapalhado detetive que é contratado para desvendar um grande mistério; “O Segredo de Léo”. E só depois de muitas conversas e tropeços, Jack faz uma descoberta que mudará a vida do menino.

O texto da peça é de autoria do ator Eduardo Amaral, que também é psicólogo e produtor que, atuando como educador social percebeu a necessidade de criar um novo dispositivo para tratar de um tema tão relevante e delicado. 

O trabalho foi desenvolvido com  acompanhamento pedagógico e psicológico da equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Araçatuba no ano de 2013.

Por faixa etária

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Seduc), por conta da capacidade do teatro e do tema desenvolvido, as escolas atendidas na ação foram escolhidas por conta da faixa etária dos alunos, bem como dos índices de vulnerabilidade das localizações das unidades escolares. 

"As escolas com outras faixas etárias de atendimento desenvolvem ações educacionais buscando tratar do assunto de forma lúdica, visando a promover a sensibilização e detecção de situações a serem tratadas", diz a secretária municipal de Educação Sirlei Aparecida Gomes dos Santos Oliveira.

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