Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

MMA em arena de rodeio tem nocaute, finalização e decisão da arbitragem

Da Redação

Em 29/08/2012 às 12:24

(Foto: Maycon Morano/AI)

A quarta edição do Ring Of Fire, evento de MMA [Artes Marciais Mistas, na sigla em inglês] criado em Presidente Prudente em 2011, teve diversos resultados diferentes: nocaute, finalização, decisão de arbitragem e médica.

O evento foi o primeiro na história da região realizado em uma arena de rodeio. As lutas ocorreram nessa terça-feira (28), no Parque de Exposições “Alfredo Ellis Neto”, na 36ª Feira Agropecuária de Presidente Venceslau (Faive).

A banda prudentina Semon fez a abertura da competição, que contou com a participação das ring girls oficiais do Ring Of Fire Thalita Marinheiro e Patricia Borges, além da presença de uma convidada: Myriã Pedron, musa do Santos Futebol Clube. Foram seis lutas – cinco masculinas e uma feminina.

Klidson x Ari

O primeiro confronto da noite foi de competidores da categoria até 93kg. E já foi uma das mais rápidas. Klidson Abreu, da Equipe Red Lions/Gracie Barra, de Toledo-PR, venceu Ari Souza, da Equipe Ari S. MMA, de São José do Rio Preto, por nocaute, no primeiro round.

Jéssica x Juliana

Em seguida aconteceu a primeira luta feminina de MMA do Oeste Paulista. Jéssica Andrade, da Arena Fight Mattos, de Ponta Grossa-PR, enfrentou Juliana Silva, da Killer Bees, de Criciúma-SC.

Após um início de luta na trocação, as competidoras entraram no clinch. Foi quando, ainda no primeiro assalto, Jéssica surpreendeu Juliana e venceu com uma finalização por guilhotina.

Mamute x Cowboy

Os competidores mais pesados do dia foram os terceiros a subir no octógono. Willian Cowboy, da Fight Club Navarro, de Paraguaçu Paulista, enfrentou Mamute, do Centro de Treinamento Marília, na categoria de 100kg.

Mesmo mudando de peso e subindo de categoria, para os 100 kg, Cowboy venceu por decisão médica no primeiro round. Em uma trocação, o atleta de Paraguaçu Paulista abriu o supercílio de Mamute, que não teve condições de continuar. Antes disso, Cowboy já havia lhe aplicado dois knockdowns – quando um lutador é derrubado por um golpe, mas se recupera antes do prazo regulamentar de nocaute.

Anderson x Índio

A primeira luta da noite que teve os três rounds foi na categoria até 66kg, entre Anderson Sol, da Equipe Álvaro Aguiar, de São Paulo, e Joselino Coutinho “Índio”, da Equipe Cheque Mate, de Curitiba-PR.

O confronto foi praticamente todo disputado no chão, com os atletas utilizando recursos de jiu-jitsu e wrestling. Melhor no ground and pound – tática que visa derrubar o adversário, obter uma posição dominante e atingi-lo predominantemente com socos, Índio venceu por decisão unanime da arbitragem.

Cezar x Elton

Uma das lutas mais esperadas da noite ocorreu com o atleta de Presidente Venceslau, Cezar Merigio, da Equipe Nova União Marcio Mendes, que recebeu Elton Camargo, da Fight Club Navarro, de Paraguaçu Paulista. Eles se enfrentaram pela categoria até 90kg.

A luta foi equilibrada. O primeiro assalto foi completamente dominado por Elton, que esteve melhor na trocação e quando os atletas estavam no solo. Já no segundo, com as mesmas características técnicas, Cezar se recuperou com o apoio da torcida e teve o domínio do round.

O confronto foi encerrado no terceiro round pelo árbitro da partida, já que Cezar Merigio aplicou um golpe irregular: atingiu o adversário com os pés quando estavam no chão. Assim, Elton Camargo foi declarado vencedor – sua segunda no Ring Of Fire e a terceira na carreira.

Super Fight

A principal luta da noite ocorreu entre Julio Quirino, da Equipe Álvaro Aguiar, e Bruno Padilha, da Arena Fight Mattos. Eles se enfrentaram pela categoria até 70kg.

Júlio Quirino mostrou superioridade em toda a disputa. No primeiro round, Bruno Padinha não conseguiu encontrar a distância do adversário em pé e ainda foi dominado no chão.

O cenário se repetiu no segundo assalto, que foi encerrado pelo juiz por falta de reação de Bruno. Júlio Quirino foi declarado vencedor por nocaute técnico –quando o árbitro ou outro elemento da disputa (médico, treinador ou o próprio lutador) interrompe o combate por considerar que não há mais condições do atleta continuar.

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