Da Redação
Em 20/07/2016 às 15:46
Durante Gashuku Nacional, mestre Koji Takamatsu orienta faixas pretas do estilo Wadô-Ryu
(Foto: Maycon Morano/ M2 Comunicação)
Momento de reflexão e reciclagem. Com os esses dois elementos, 50 caratecas de sete Estados brasileiros e que possuem a faixa preta no caratê Wadô-Ryu participaram do Gashuku Nacional. O evento foi promovido em Álvares Machado.
O mestre Koji Takamatsu, faixa preta, 9º Dan, orientou os ensinamentos. Além disso, a atividade integrou a comemoração de 60 anos de existência do estilo no Brasil. “O Gashuku é tradicional em nossa região, pois o estilo Wadô-Ryu está presente desde a década de 1970. Dessa vez, o evento foi realizado exclusivamente para o aperfeiçoamento dos faixas pretas da Wadô-Ryu”, pontua Paulo José Martins Villalva, faixa preta, 5º Dan, de Álvares Machado, diretor da 2ª Delegacia Regional da Wadô-Ryu e ainda delegado da FPK (Federação Paulista de Karatê).
Segundo Villalva, o Gashuku Nacional contou com a presença de professores de sete Estados do Brasil, além de representantes de Presidente Prudente e região. “Tivemos a satisfação de receber um carateca faixa preta da Bahia”, acrescenta.
O mestre Koji Takamatsu ficou impressionado com o interesse dos praticantes. “Os nossos faixas pretas demonstraram que querem se aprimorar e evoluir”, ressalta. O filho do mestre, Sérgio Takamatsu, faixa preta, 7º Dan, também comandou as aulas teóricas e práticas.
60 anos no Brasil
O Gashuku Nacional, na cidade de Álvares Machado, foi promovido pela Organização Wadô-Ryu Karatê-Dô Renmei do Brasil. Em 2016, o estilo Wado-Ryu, introduzido na região, em 1979, primeiramente em Presidente Prudente, comemora seis décadas de existência. O mestre Koji Takamatsu, nascido em 1930, em Kakogawa, província de Hyogo, no Japão, trouxe a prática ao Brasil em fevereiro de 1956. Ainda em solo japonês, treinou com o grã-mestre Hironori Otsuka I e também com o grã-mestre Hironori Otsuka II.
Saiba mais
O Gashuku literalmente é um retiro com hospedagem (pernoite) em local onde o carateca vai se dedicar ao seu aperfeiçoamento. É uma oportunidade de o praticante fazer uma imersão total no caminho (DO), física, mental e espiritual, isolando-se para facilitar a concentração.
No Gashuku, o praticante deve exigir de si mesmo o melhor que possa de forma que haja excelente aproveitamento do retiro. A palavra “gashuku” pode significar “juntos sob o mesmo teto” e sugere um ajuntamento dedicado à prática intensiva e o prazer de estar em comunidade.
No caso, de um grupo de artes marciais, conceitua-se Gashuku como sendo uma celebração, um seminário, um ajuntamento dos praticantes de um estilo, um retiro contemplativo e foro educacional combinados em uma só coisa. (Com Cássio Oliveira/AI)
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