ROGÉRIO MATIVE
Em 27/06/2012 às 18:57
Decidido a apoiar o PMDB nas eleições municipais em Presidente Prudente, o PV definirá no próximo sábado (30), durante convenção do partido, a indicação ou não de candidato a vice na coligação majoritária. Segundo o presidente da legenda, ex-deputado federal Talmir Rodrigues, a aliança para disputar o Legislativo é a única 100% definida, com 13 nomes para cada lado.
"Não sei o que eles [PMDB] estão pensando. Estamos deixando eles decidirem. Faz 10 dias que está na mesma. Vamos retomar as conversas nesta semana sobre a chapa majoritária. Fechamos na proporcional [vereadores] com 26 candidatos no total, sendo 13 do PMDB e 13 do PV. A questão majoritária não foi fechada por questão jurídica", explica Talmir, citando a situação do ex-prefeito Agripino de Oliveira Lima, que está com os direitos políticos suspensos até 2015, porém, mesmo assim, foi lançado como candidato ao Executivo pelo PMDB.
De acordo com ele, o PV poderá ser a saída do PMDB caso a candidatura de Agripino seja indeferida pela Justiça Eleitoral. "Teve essa conversa já [sobre o PV lançar o candidato a prefeito]. Mas nada fechado. Independente se for o Agripino ou o Paulo Lima [presidente do PMDB, que reverteu sua condenação no TSE], o PV vai apoiar. Tem a possibilidade do Paulo ser candidato", revela. "Essa composição sempre nos coloca à disposição", completa.
Apenas na convenção
Mas, segundo Talmir Rodrigues, a definição sobre a indicação de nome na chapa sairá apenas na convenção, marcada para as 13h, na Câmara Municipal. "Está caminhando bem. Mas só vai oficializar algo na convenção; ainda não aconteceu nada", pontua.
Perguntado sobre a possibilidade de ser o vice na coligação, Talmir desconversa. "Vamos ver na convenção, só vai decidir algo lá", diz. Ele também revela seu desinteresse em retornar à Câmara dos Deputados. "Não quero mais voltar para Brasília. Estou contente com o meu trabalho na Medicina. Quero colaborar em questão de prefeitura", fala.
Análise sobre o pleito
Talmir ainda faz uma projeção das disputas eleitorais. "Quem tem a máquina [prefeitura], tem muita força. Já sai com 70% de chances [citando o prefeito Milton Carlos de Mello, Tupã, que tentará reeleição pelo PTB]. Já era o que se imaginava [apoio de PSDB e PSB]. A única coisa que não gostei foi que alguns partidos tiraram militantes nossos, foi uma coisa constrangedora", conclui.
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