Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Alba descarta sessão e garante 13 cadeiras em Prudente

"Só haverá mudança com decisão judicial", avisa presidente da Câmara

ROGÉRIO MATIVE

Em 29/06/2012 às 13:26

Alba Lucena acredita em reviravolta apenas com decisão judicial

(Foto: ROGÉRIO MATIVE)

O plano arquitetado por 15 partidos na tentativa de reaver a decisão da Câmara Municipal de Presidente Prudente, que revogou o aumento de cadeiras, não surtiu o efeito esperado. Com um parecer da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), opinando por 19 vagas no Legislativo, as siglas pediram a realização de uma sessão extraordinária para debater o assunto. Porém, na manhã desta sexta-feira (29), a presidente da Casa de Leis, Alba Lucena (PTB), descartou a convocação após reunião a portas fechadas com alguns parlamentares.

O pedido extrajudicial foi protocolado na tarde de quinta-feira (28) com a assinatura de apenas nove dos 15 partidos envolvidos. Nele, as siglas pediam a convocação de uma sessão extraordinária para apreciar o parecer da PRE na tentativa de reverter a revogação do aumento de cadeiras.

Nesta manhã, Alba esteve reunida com cinco vereadores: Douglas Kato (PV), Cidinho Lourenção (PSB), Cidão Mendonça (DEM), Nico Rena (PDT) e Clóvis Lima (PR). No encontro, decidiram pela não realização da extraordinária por um simples motivo: não há projeto protocolado para ser apreciado.

Outro ponto citado por Alba é a falta de tempo hábil para a convocação da sessão, que precisa ser oficializada 48 horas antes. "Nós decidimos que somos pela manutenção das 13 cadeiras. Temos apenas o parecer de um procurador. Só terá uma mudança se tiver uma decisão judicial", garante a presidente da Casa.

"Se houvesse interesse, teriam protocolado algum projeto. E na realidade, os vereadores presentes não quiseram. Acho difícil alguém pedir até pela questão das 48 horas necessárias para a convocação", reforça.

Questionada sobre a ameaça das legendas em entrar com liminar contra a decisão, Alba Lucena diz não acreditar na possibilidade. "Não acredito. Tenho feito tudo de maneira tão concreta sobre tudo", fala.

Ela aponta uma possível "falta de comunicação" para explicar o fato dos vereadores não acompanharem o desejo de seus partidos. "Eu acredito que para os partidos é interessante e, por isso, estão insistindo nesse objetivo. Falta de comunicação? Ainda existe uma posição individual desvinculada dos partidos. Por questão de cultura, não temos uma dependência ideológica", acredita.

Em acordo entre os vereadores, apenas Alba concedeu entrevista sobre o assunto.

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