Para Izaque Silva, a cidade sofre com a “falta de sensação de segurança”
Da Redação
Em 10/05/2013 às 13:43
Após o homicídio ocorrido no último domingo (5), no Terminal Rodoviário “Comendador José Lemes Soares”, em Presidente Prudente, vereadores da Câmara Municipal voltaram a cobrar providências sobre a segurança e as obras do local, além da implantação da “Atividade Delegada” na cidade.
Parlamentares lembram que o Legislativo, por meio de requerimentos de providências - de José Carlos Roberto (Café, PT), já havia cobrado o retorno do posto da Polícia Militar no terminal rodoviário, aproveitando a reforma e revitalização do local, além de informações quanto às obras e custos das mesmas.
“Lamentavelmente, eu não consigo entender o porquê nosso terminal rodoviário seja de tão baixa qualidade. Não bastasse isso, temos a falta de segurança no interior e nas regiões próximas ao terminal rodoviário. Isso já foi objeto de discussão aqui na Câmara Municipal”, frisa o presidente da Casa, Valmir da Silva Pinto (PTB).
O parlamentar questiona a segurança no local. “Roubo, furto. Falta de respeito com aqueles que transitam por aquele local no período da noite. Agora este homicídio. O que mais falta acontecer?”, questiona. “Mas o que está acontecendo para que no nosso terminal rodoviário nós não tenhamos a segurança necessária?”.
Atividade Delegada
O presidente da Câmara também ressalta a necessidade da implantação da “Atividade Delegada” em Presidente Prudente. “No domingo, em plena manhã, em uma feira-livre, me deparei frente a um verdadeiro arrastão de mendigos absolutamente embriagados e inibindo as pessoas que por ali trafegavam e paravam seus veículos. São aqueles mesmos andarilhos que ficam ao redor do terminal rodoviário, que ficam ali pedindo dinheiro, que é quase uma coação”, pontua.
Para Izaque Silva, a cidade sofre com a “falta de sensação de segurança”. “A gente anda no Parque do Povo e vemos rodas de pessoas utilizando entorpecentes; outros ameaçando, pedindo as coisas. É uma situação complicada e a gente não vê uma polícia, uma viatura; um policial a pé ou a cavalo”, fala.
Sem bases comunitárias?
O vereador, em seu sexto mandato na Casa de Leis prudentina, ainda afirma que o Governo do Estado pretende “desativar todas” as bases policiais comunitárias. “Eu não consigo entender o que está pensando o governador [Geraldo Alckmin] e este secretário [de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira], na situação que estamos vivendo, da população se sentir amedrontada”, lamenta Izaque Silva.
“Apresentamos o requerimento antes deste fato trágico do final de semana. Quero lembrar que nos antecipamos ao acontecimento e a prevenção é tudo”, avisa Café.
Por fim, Adilson Silgueiro (PMDB) lembra que foi co-autor do requerimento sobre a segurança na rodoviária por ter um escritório próximo ao local e “conviver diariamente” com a situação. “Ali, todos os dias passam usuários de droga pedindo”, diz.
“Prudente tem uma quantidade de roubos e furtos relativamente pequena, mas isso só vai continuar se investirmos na prevenção. Hoje a gente observa que a questão da Atividade Delegada deixaria uma feira-livre bem cuidada, um patrimônio público mais preservado e a rodoviária mais segura. E hoje ainda não temos”, pontua o parlamentar.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Portal Prudentino.