Da Redação
Em 22/11/2013 às 17:23
A técnica, conhecida como otoplastia, é realizada por meio da remodelagem das orelhas
(Foto: Divulgação)
Quando discretas, praticamente “passam em branco”. No entanto, ao se tornarem proeminentes, elas podem virar motivo de piadas, principalmente na infância. As orelhas de abano - geralmente causadas por um desenvolvimento excessivo na parte da base do órgão, semelhante a uma concha ou pelo “apagamento” de uma das dobras naturais da orelha - incomodam, mas tem reversão.
Segundo explica Tiago Ribeiro, cirurgião plástico, é na faixa dos seis aos sete anos de idade que as orelhas atingem o seu tamanho pleno.
Por isso, o quanto antes a cirurgia for realizada, melhores serão os resultados e menores, de acordo com ele, as repercussões psicológicas. “Nada impede que o procedimento seja realizado tardiamente em adolescentes ou adultos”, observa.
O procedimento cirúrgico
A técnica, conhecida como otoplastia, é realizada por meio da remodelagem das orelhas. “É um procedimento que requer estudo da simetria da face para manter as proporções corretas de suas estruturas para que pareçam mais naturais possíveis”, explica o médico.
“Não é necessário que o paciente fique internado. O procedimento dura de uma a quatro horas, conforme a complexidade de cada caso. A anestesia é local com ou sem sedação”, complementa Ribeiro.
Cuidados após a cirurgia
Ao fim do procedimento, o paciente sai com curativos nas orelhas. O mesmo já pode ser retirado no dia seguinte, pelo médico.
Em alguns casos é necessário o uso de uma faixa compressiva sobre as orelhas, durante o dia e, para dormir. “Em torno de três a quatro dias já é possível que o paciente retorne às atividades escolares ou profissionais normalmente”, enfatiza. “Atividades físicas e a incidência direta de sol no local da cirurgia devem ser evitados por, no mínimo, quatro semanas”, conclui o cirurgião.
