Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Com alta de mortes suspeitas, Cohabão passa a atender pacientes com dengue tipo B

Da Redação

Em 19/02/2025 às 19:14

Atendimentos no local ocorrerão mediante encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs)

(Foto: Arquivo/Secom)

A partir de segunda-feira (24), o Pronto Atendimento (PA) da Cohab passa a atender pacientes com dengue tipo B, cujos sintomas são mais graves que os do tipo A. O espaço funcionará de segunda à sexta-feira, das 13h às 19h, com foco em casos que necessitam de hemograma e hidratação endovenosa. 

Até o momento, Presidente Prudente registra 1.437 casos confirmados, 7.243 notificações, três óbitos e quatro mortes sob investigação. 

Como vai funcionar?

O Apoio Dengue vai oferecer atendimento médico, medicação, hidratação e orientações sobre o desenvolvimento da doença, além de encaminhar pacientes para acompanhamento especializado. 

No entanto, os atendimentos no local ocorrerão mediante encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), ou seja, para quem estiver com sintomas, o primeiro passo é procurar a UBS mais próxima, onde será atendido e passará por triagem.

"É fundamental que a população siga as orientações médicas e procure o serviço adequado de acordo com a gravidade do quadro. Dessa forma, garantimos que todos recebam o cuidado necessário no tempo certo", diz a secretária municipal de Saúde, Débora Tiezzi.

Os pacientes com dengue tipo A continuam sendo atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), enquanto aqueles classificados como tipo B serão direcionados para o PA Cohab. Já os casos mais graves, com sinais de alerta, como dor abdominal intensa, prostração, sangramentos ou confusão mental, devem procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento.

Segundo a secretária de Saúde, a iniciativa busca desafogar as UPAs e oferecer um atendimento mais humanizado. “Estamos criando esse espaço para garantir um atendimento ágil e especializado, proporcionando o tratamento necessário para os pacientes com dengue tipo B, sem sobrecarregar as UPAs”, explica.

"Caso o cenário epidemiológico do município se agrave, existe a possibilidade de ampliar a rede de atendimento exclusivo a pacientes com sintomas da doença, a exemplo do que ocorreu na última epidemia, em 2023", finaliza.

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