Com suspeitas de dengue em alta, Prudente prepara arrastão e uso de drones

Diante do aumento do número de notificações de casos suspeitos de dengue, novas estratégias de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti são debatidas em Presidente Prudente. Atualmente, bairros como Parque Cedral, Jequitibás II e Monte Alto apresentam o maior índice larvário, ou seja, com alto risco de proliferação da doença.

Em apenas 13 dias, o município soma 684 casos suspeitos - que ainda estão em investigação. Até aqui, são 20 registros positivos de dengue, além de duas mortes sob análise da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), de acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (13). 

Maior risco

A Área 2, que compreende bairros como Parque Cedral, Jequitibás II e Monte Alto, é a que apresenta o maior índice larvário do mosquito transmissor. Desta forma, um arrastão de limpeza será realizado no próximo sábado (18). Até agora, a Vigilância Epidemiológica notificou 466 casos suspeitos de dengue nessa região. 

Durante o arrastão, 80 agentes de Saúde irão, de porta em porta, coletar objetos que possam acumular água e servir de criadouros, como garrafas, pneus e outros itens. A equipe também distribuirá panfletos educativos para a população.

“As ações visam acelerar o atendimento e prevenir novos casos da doença, mas é importante que cada cidadão continue fazendo a sua parte e eliminando de suas casas criadouros do mosquito”, destaca a secretária municipal de Saúde, Débora Tiezzi.

Estratégias de combate

Nesta segunda-feira, o Grupo de Trabalho de Combate à Dengue, formado por integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Meio Ambiente, Defesa Civil, Prudenco e Chefia de Gabinete, se reuniu para definir novas estratégias de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, com foco nas áreas com maior índice de infestação. 

As ações incluem arrastão de combate ao mosquito, treinamentos com profissionais da saúde e uso de novas tecnologias. Para otimizar o trabalho, a Defesa Civil utilizará drones para identificar locais de risco de acúmulo de água em prédios e terrenos. "As equipes também contarão com repelentes e protetores solares para garantir a segurança durante a operação", enfatiza.

Além das ações de campo, médicos e enfermeiros das UPAs e das Unidades de Saúde da Família (ESF) participarão de treinamentos para atualização dos protocolos de atendimento a pacientes com suspeitas de dengue.