Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prefeitura troca currículo escolar por modelo estadual; Sintrapp reclama

ROGÉRIO MATIVE

Em 24/01/2022 às 16:56

Currículo paulista entra em vigor a partir deste ano em toda a rede municipal

(Foto: Arquivo)

Em decreto publicado nesta segunda-feira (24), a Prefeitura de Presidente Prudente decidiu revogar um outro decreto que estabelecia o Currículo do Sistema Municipal de Ensino. Desta forma, a escolha é pelo modelo empregado pelo Governo do Estado de São Paulo em 621 cidades. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sintrapp) divulgou nota de repúdio contra a mudança.

Para alterar o plano de ensino, a Prefeitura justifica que "os sistemas devem ser organizados em regime de colaboração entre a União, Estados e municípios" requerendo a articulação entre as diversas etapas de educação.

A Prefeitura diz ainda que a articulação deve ocorrer por meio do alinhamento dos fundamentos pedagógicos e de apoio aos processos de transição harmônicos da educação infantil, que engloba o Ensino Fundamental ao Ensino Médio para o "sucesso escolar de todos os alunos".

Segundo o Executivo, o currículo paulista foi elaborado e aprovado em 2019, após a participação de 29,7 mil profissionais, entre eles "os profissionais de educação do município".

"A implementação do currículo paulista na rede municipal irá dirimir conflitos à medida que, durante o processo, será de extrema relevância todos os estudos realizados pelos profissionais da educação visando implementar um currículo na rede municipal".

Assim, o currículo paulista entra em vigor a partir deste ano em toda a rede municipal.

É contra

Em nota, o Sintrapp afirma que a decisão foi tomada de forma "unilateral e antidemocrática". "Ofende e desrespeita as servidoras e servidores da educação que trabalharam, por anos, na elaboração de um currículo municipal".

Ainda conforme o sindicato, o atual currículo foi estabelecido por meio do Plano Municipal de Educação (PME). "Este prevê que o município construa um currículo próprio para o ensino".

"O sindicato acredita que este é um grande retrocesso para a educação prudentina e que tal ação pode prejudicar o desenvolvimento da educação municipal e alunos", finaliza.

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