A finalização da reforma no Terminal Rodoviário de Presidente Prudente, iniciada no dia 3 de março deste ano, está atrasada em dois meses de acordo com o cronograma inicial. O prazo para a execução das obras era de cinco meses, ou seja, o espaço deveria ser entregue em agosto. Segundo a Secretaria Municipal de Assuntos Viários (Semav), imprevistos foram responsáveis pelo atraso.
Orçada em R$ 999.307,06, a obra que pouco avançou em sete meses recebeu aditivos e seu valor foi elevado para R$ 1.052.000,00. De acordo com o secretário municipal Luiz Abel Gomes Brondi, se não houver mais imprevistos, as obras serão finalizadas em dezembro.
A reforma consiste na construção de lanchonetes, remodelação dos banheiros, fabricação e montagem da estrutura metálica de cobertura e colocação de dispositivos de acessibilidade. “Serão mudadas as áreas de cadeiras, banheiros, lanchonetes, trânsito interno de pessoas, revisão da parte elétrica interna e externa", informa Brondi.
Reclamações
Para quem depende da rodoviária, a demora na reforma causa transtornos. "Está lento demais e o barulho atrapalha também. Acho que são poucos funcionários pelo tamanho da obra", declara a funcionária de uma lanchonete, que pediu para não ser identificada.
"Vai ser legal uma lanchonete aqui. Mas do tempo que começou, já era pra ter terminado", diz a frentista Jupira Costa, que passa pelo terminal diariamente.
Para o agente de viagens José Carlos de Freitas, a obra causa "congestionamento" para quem utiliza as plataformas. "Esta lentidão está atrapalhando nosso trabalho, principalmente para quem fica aqui na rodoviária. Congestiona e interdita a plataforma", aponta.
Já para a aposentada Leunízia Veiga, atrasos são normais. "Gostei que resolveram mexer aqui, vai ficar bem melhor. Demora faz parte de qualquer construção. O resultado é o que importa", diz.
O valor inicial da reforma era de R$ 999.307,06, mas segundo Brondi, após aditivos, o valor está em R$ 1.052.000,00. "Operacionalmente também devem ser tomadas medidas de gestão para melhoria da administração em geral", explica.
A reportagem tentou por várias vezes contato com o engenheiro responsável pela obra, Michel Tabory Macruy, da empresa Construtac, mas, sem sucesso.