Da Redação
Em 12/03/2025 às 09:58
Com o telemonitoramento, os pacientes recebem informações sobre exames e orientações sem precisar retornar às unidades de saúde
(Foto: Ector Gervasoni/Unoeste)
Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente (Sesau) e a Universidade do Oeste Paulista tem garantido a otimização do enfrentamento da dengue no município. O Telemonitoramento, serviço realizado por alunos do curso de Medicina, busca agilizar atendimentos e contribui para o gerenciamento clínico da população, além de evitar superlotação nas unidades de Saúde.
O telemonitoramento atua principalmente nas Estratégias de Saúde da Família (ESF), especialmente nas áreas rurais da cidade. “A proposta busca garantir um atendimento mais rápido e personalizado. A parceria com a Secretaria Municipal de Saúde reflete o compromisso de todos em melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos de Presidente Prudente”, afirma a professora Alessandra Martins, do curso de Medicina da Unoeste.
Com o telemonitoramento, os pacientes recebem informações sobre exames e orientações sem precisar retornar às unidades de saúde, o que contribui para otimizar os atendimentos e direcionar melhor os recursos da rede pública.
"A parceria tem sido de grande valia para o município, que recebe um serviço eficaz nesse momento de grande demanda nas unidades", diz a secretária de Saúde, Débora Tiezzi.
Como funciona
A iniciativa permite que alunos de Medicina realizem buscas ativas de usuários faltosos e orientem pacientes sobre exames, sintomas e cuidados com a dengue. “Conseguimos realizar a busca ativa dos usuários faltosos, identificar sinais de alerta com maior rapidez e reduzir deslocamentos frequentes às unidades de saúde, proporcionando mais conforto e praticidade aos pacientes”, destaca Alessandra.
Objetivos e impacto
O Telemonitoramento abrange diversas áreas da saúde, indo além do combate à dengue. Entre os principais objetivos da iniciativa, destacam-se: monitoramento de doenças infecciosas e virais, identificando casos precocemente; gerenciamento de usuários com condições crônicas, como hipertensão e diabetes; busca ativa de pacientes faltosos, garantindo a continuidade do tratamento.
Além do acompanhamento remoto de puérperas e recém-nascidos atendidos pela Atenção Primária à Saúde (APS); encaminhamento de pacientes para serviços específicos da Unoeste ou da Rede Municipal de Atenção à Saúde; redução da superlotação das unidades de saúde, otimizando os atendimentos presenciais; sensibilização da população sobre medidas preventivas, como eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue.
A professora Alessandra enfatiza que, além da otimização do tempo e dos recursos, a iniciativa contribui para um atendimento mais ágil e eficiente, permitindo que as unidades de saúde priorizem casos mais urgentes. “Nosso objetivo é utilizar a tecnologia como aliada na ampliação da assistência médica. Isso garante que os pacientes recebam o devido suporte sem sobrecarregar as unidades de atendimento”, explica.
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