Da Redação
Em 25/04/2020 às 13:39
Buraco aberto nas chuvas de janeiro se tornou cratera após três meses sem reparos
(Foto: Maycon Morano/AI Câmara)
Após três meses, o buraco provocado pelas chuvas na “Galeria do Bacarin”, no trecho do encontro da Rua Dona Neófita Nascimento com a Rua Jacob Blumer, segue aberto. A inércia da Prefeitura em resolver o problema provocou a cobrança dos vereadores Demerson Dias (PSB) e Mauro Neves (Podemos).
Nesta semana, eles solicitaram da Secretaria Municipal de Finanças de Presidente Prudente informações sobre as obras no local. “Passados pouco mais de três meses do incidente, o que se vê, ao contrário da resolução do problema, é que o buraco se tornou uma enorme cratera, colocando em risco a vida de prudentinas e prudentinos, além da integridade das casas no entorno”, lamentaram os vereadores no ofício endereçado ao chefe da Pasta, José Nivaldo Luchetti.
Os parlamentares querem informações e cópias de todo o processo administrativo de compra ou, em sendo o caso, do processo licitatório, bem como do expediente formado para a aquisição de materiais para as obras do local que, após mais de três meses, ainda não foram realizadas.
“Deve ser indicado de forma clara o solicitante da compra, a data em que foi iniciado o processo, quais os materiais que eram necessários para a execução da obra, a empresa vencedora e, ainda, qual o prazo final para a entrega destes materiais e em qual prazo a Secretaria responsável executará a mesma”, cobraram.
Após uma forte chuva no dia 13 de janeiro, quatro dias depois, a Prefeitura apontou que as obras seriam realizadas na semana seguinte, após o feriado do dia 20 de janeiro.
Porém, após atraso, no dia 13 de abril, a Prefeitura deu nova justificativa para a não realização das obras no local, que, “conforme os trâmites da licitação, já foi feita a compra dos materiais necessários para resolver o problema e que devem ser entregues nos próximos dias para a Secretaria de Obras”.
Os vereadores afirmam que quase duas semanas se passaram e as obras ainda não foram iniciadas no referido local, “que continua colocando em risco a vida da população prudentina”.
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