(*) João Bosco Leal
Em 15/06/2012 às 16:14
Muito tem sido dito sobre a chamada "Comissão da Verdade", que teoricamente foi criada para investigar fatos ocorridos durante um período da história do país e responsabilizar os que cometeram excessos. O que chama a atenção é o uso político ideológico da Comissão, uma vez que, sob a alegação de torturas praticadas e do desaparecimento de pessoas, esta só estaria buscando conhecer erros cometidos por um dos lados envolvidos nos conflitos ocorridos na época - o dos militares.
Em agosto de 1979, ainda no regime militar, o presidente João Baptista de Figueiredo promulgou a lei 6.683, que ficou conhecida como a Lei da Anistia e em seu artigo 1º diz: "Art. 1º É concedida anistia a todos quantos, no período
compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e
Indireta, de fundações vinculadas ao poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes sindicais".
Essa lei, portanto, abrangeu todos os envolvidos, militares, terroristas, exilados políticos e fugitivos da justiça brasileira. Foi tão ampla que muitos dos que na época participaram como guerrilheiros atualmente ocupam vários dos mais elevados cargos públicos dos Três Poderes Constituídos do país, inclusive o de Presidente da República, ou buscam ter tanto poder quanto este, agindo nos bastidores.
Muitos deles, inclusive, já tiveram diversas de suas fotos portando armas e participando de reuniões com vários outros terroristas, que assaltaram, sequestraram, jogaram bombas e mataram pessoas, amplamente divulgadas pela imprensa.
Contrariando totalmente a Lei da Anistia e com a clara intenção vingança, por insistência e influência exatamente de alguns deles, foi criada a chamada "Comissão da Verdade", que só investigará os erros e excessos cometidos por um dos lados: o dos militares. Esses radicais, que pretendiam transformar o Brasil numa imensa Cuba, mesmo passados tantos anos e vendo o fracasso total do socialismo em todos os países onde foi implantado, continuam idolatrando criminosos como os irmãos Castro.
(*) João Bosco Leal é articulista político, produtor rural e palestrante sobre assuntos ligados ao agronegócio e conflitos agrários
São pessoas que pretendiama e continuam pretendendo instalar no país um regime político onde nenhum cidadão tem futuro se não pertencer ao pequeno grupo dos que comandam e exploram a população, como em Cuba, um país miserável, onde à excessão dos apadrinhados de Fidel, todos vivem na miséria.
Por não haverem conseguido sucesso na década de 60, elas agora querem se vingar de maneira covarde, mentirosa, julgando só um dos lados, exatamente daqueles que patrioticamente defenderam o país e para isso usam, como massa de manobra, jovens estudantes imbecis e mal informados, que acreditando nessa utopia aceitam participar de ofenças e agressões militares idosos, que pacificamente saiam de um clube.
Que comissãso é essa que não se interessa pela Verdade? Como pode ignorar fatos e fotos amplamente conhecidos de gente que realmente sequestrou, assaltou e matou para mudar o regime político do país? Que não se interessa por divulgações atualmente disponíveis inclusive na internet que mostra quem realmente foram os bandidos da época? Ou essa comissão pretende mostrar que os militares brasileiros deveriam ter combatido os guerrilheiros armados com afagos, carinho e os presenteando com flores? Se querem por motivos hoistóricos dar conhecimento de toda a verdade devemos começar por mostrar os dois lados.
Com a chamada "Comissão da Verdade", são exatamente os que deixaram de ser mortos pelos verdadeiros patriotas é que buscam vingança. Se os militares tivessem realmente destruído os guerrilheiros da época, teríamos muito menos corruptos governando hoje.
Aos que amamos e queremos bem damos carinho, mas bandido e guerilheiro se combate com armas. Pena que no Brasil foram muito pouco usadas.