Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Após manobra, partido dissolve diretoria provisória de Prudente

Rogério Mative

Em 16/10/2020 às 16:23

Decisão ocorre após a diretoria local ignorar uma resolução do partido emitida no último dia 9

(Foto: Arquivo)

A tentativa de abandonar a coligação formada com o PSB e juntar-se ao concorrente PSD custou caro para a diretoria executiva provisória do PP de Presidente Prudente. Comandada pelo candidato a vereador Pablo Danilo, até então, ela foi dissolvida em ato assinado pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Guilherme Mussi. A medida já foi publicada no sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).

A decisão ocorre após a diretoria local ignorar uma resolução do partido emitida no último dia 9. Nela, foram fixadas diretrizes que deveriam ser seguidas pela comissão provisória. Entre elas, a manutenção da coligação com o PSB, de Ed Thomas e Izaque Silva, pela disputa majoritária.

No documento, o secretário geral da Executiva Estadual, Augusto Machado Diniz Júnior, avisou que o descumprimento acarretaria "ofensas às normas de fidelidade e disciplina partidárias, puníveis com a dissolução da comissão provisória, impedimento de lançamento de candidaturas, expulsão, entre outras situações de ordem partidária".

Reprodução: sistema do TRE-SP

Não ouviu

Apesar do aviso, a comissão local seguiu com os planos de aliança com o PSD e, nos últimos dias, lançou a marca da campanha dos candidatos Paulo Lima e Padre Milton nas propagandas dos vereadores do PP.

A desobediência culminou com a inativação da comissão municipal em ato registrado no sistema do TRE-SP, na quarta-feira (14). Com Pablo Danilo, outros nove membros do órgão provisório foram destituídos.

Conforme apurou o Portal, o PP deve entrar com pedido de expulsão de Pablo Danilo do quadro de filiados e promover a formação de uma nova comissão provisória do partido na cidade.

Reprodução: sistema do TRE-SP

"Está tranquilo"

Ouvido pela reportagem, Pablo Danilo diz que não foi comunicado da decisão da diretoria estadual. Contudo, afirma estar despreocupado sobre uma possível expulsão devido o ato praticado. "Eu não vivo de política. Tem um monte de partido que me quer. Se for expulso, vou para o partido que me quer", frisa.

"Não fiz nada de ilegal ou contra a lei. Fizemos uma coligação que não deu certo. Pedimos para quebrar a ata dentro do prazo", alega.

Em relação aos candidatos a vereador lançados pelo partido, ele acredita que não haverá mudanças. "Vai continuar do mesmo jeito. Acredito que vai ter uma chapa que vai assumir o partido. Vou perder o diretório, só isso que vai acontecer", pontua.

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