Kato assume coordenadoria e trocará PV por PTB

Terceiro mais votado em Presidente Prudente nas eleições municipais de 2012, com 3.191 votos, o ex-vereador Douglas Kato não conseguiu a reeleição, porém, neste ano, estará à frente da recém-criada Coordenadoria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Kato ainda não confirma, mas deverá deixar o PV nos próximo dias e filiar-se ao PTB, mesma sigla do prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã).

"No primeiro momento, a prioridade será de potencializar todos os trabalhos e fazer com que de fato a inclusão aconteça em Prudente. Esse trabalho de acessibilidade feito pelo Executivo é muito importante e quem ganha é cidade. Além disso, estamos animados para dar andamentos em todos os projetos e criar novos”, pontua Kato, empossado como coordenador no fim da tarde de quarta-feira (16).

A coordenadoria é vinculada à Secretaria Municipal de Assistência Social, e funcionará na Praça da Juventude e Longevidade "Lucas Nalini Paschoalin". "A prioridade realmente será de trabalhar em conjunto com as demais secretarias. Sendo assim, a intenção é de potencializar os trabalhos já existentes em cada uma. O objetivo também é de tirar as pessoas com deficiência de sua casa e mostrar a elas que a vida aqui fora é bonita e que elas podem sim somar para o desenvolvimento da cidade. Outra prioridade será de reforçar o apoio com o poder privado para melhorarmos cada vez mais as questões de acessibilidade, bem como levar informação à residência das pessoas com deficiência. Acho que este é um bom começo. Temos muitos projetos e ideias e o foco é colocá-las em prática", planeja.

Mudança de partido

Kato prefere ainda não comentar, mas deverá deixar nos próximos dias o PV e filiar-se ao PTB. "Ainda não. Basicamente é certeza [que deixará o PV]. Mas, ainda não decidi [sobre nova sigla]. A ideia é essa", diz.

Na época, após não ser reeleito mesmo conquistando mais votos para vereador do que Talmir Rodrigues - presidente do diretório municipal -, que concorreu à Prefeitura de Prudente, Kato apontou dois fatores: a regra do quociente eleitoral e "falta de estrutura do partido".