Partido é contra convocação de Trovani, que migrou para o PHS
ROGÉRIO MATIVE
Em 29/02/2016 às 16:33
Segundo Dias, o partido deve brigar judicialmente pela vaga na Câmara Municipal
(Foto: Arquivo)
Após a cassação do vereador Adilson Silgueiro, os próximos dias prometem ser efervescentes na briga pela vaga aberta na Câmara Municipal de Presidente Prudente. Apesar do Legislativo apontar Marcelo Trovani como o sucessor natural seguindo a listagem do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), o PMDB promete reivindicar a cadeira sob o argumento de infidelidade partidária.
Nas eleições de 2012, Trovani conquistou 757 votos e a primeira suplência do partido. Porém, ele migrou para o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) em outubro de 2015, sendo sua filiação aceita pelo TRE-SP.
Dúvida?
"A posição nossa é clara. A vaga tem que ser pedida por quem está no PMDB. Os primeiros três suplentes, entre eles o Hélio Casemiro e Marcelo Trovani, deixaram o partido. O suplente na ordem é Clayton Santos. A vaga é dele, isso é lógico", defende o presidente do diretório municipal peemedebista, Carlos Dias.
Segundo ele, o partido deve brigar judicialmente pela vaga na Câmara Municipal. "O nosso departamento jurídico já está verificando isso desde semana passada. Hoje, não saberei informar qual patamar está. Mas, para nós o caso é igual à soma de dois mais dois são quatro", diz.
Criticou
Dias também critica os argumentos apresentados para a cassação de Silgueiro. "Agora, essa cassação. Acho que não tem fundamento isso daí. Lembrando que essa cassação não foi por um ato ilícito público. Cassaram por algo relacionado à profissão dele como advogado. Obviamente ele vai recorrer e pode até voltar", pontua.
Silgueiro teve o mandato cassado por 12 votos pelo plenário após ser acusado de quebra de decoro parlamentar por se apropriar de valores indenizatórios de clientes atuando como advogado em causa contra a Prudenco. A denúncia partiu do supervisor administrativo da Casa de Leis, o petista José Rocha Sobrinho.
Será chamado
Nesta segunda-feira (29), o presidente da Casa de Leis, Ênio Perrone (PSD), deve determinar a convocação de Trovani durante a sessão ordinária.
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