Câmara acompanhou parecer do Tribunal de Contas do Estado
Da Redação
Em 24/02/2023 às 12:15
Como ocorreu em relação aos anos de 2017 e 2018, os vereadores mantiveram o parecer do Tribunal de Contas
(Foto: Maycon Morano/AI)
Por unanimidade, a Câmara Municipal de Presidente Prudente aprovou as contas do município relativas ao exercício de 2019. Desta forma, o ex-prefeito Nelson Bugalho soma três anos de sua gestão chancelados pelo Legislativo.
Como ocorreu em relação aos anos de 2017 e 2018, os vereadores mantiveram o parecer do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que apontou ressalvas.
"Pode ser que faltava um pouco de tato político da equipe, mas uma coisa sempre prezei é que ele [Nelson Bugalho] é uma pessoa muito centrada e correta. Ressalvas são normais, pois não tem como ser impecável. E o Tribunal de Contas faz os apontamentos para que não ocorra mais. Tenho orgulho de dizer que nossas contas foram aprovadas", discursou o vereador Douglas Kato (PTB), ao utilizar a tribuna durante a sessão dessa quinta-feira (23).
Kato foi vice-prefeito na gestão anterior, comandando o município por quase um mês durante licença de Bugalho.
Vetos derrubados
Ainda na sessão, os parlamentares derrubaram três vetos impostos pelo prefeito Ed Thomas (sem partido) a projetos aprovados no Legislativo. O primeiro obriga a Prefeitura a disponibilizar no site o número de vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e pessoas idosas, bem como a respectiva localização.
A segunda propositura dispõe sobre a declaração municipal dos direitos da pessoa com câncer. Por fim, também caiu veto parcial ao orçamento municipal em relação a emendas dos vereadores que destinaram recursos no orçamento para educadoras infantis e trabalhadores da Prudenco.
Arquivou
Por 6 a 5, a Câmara Municipal arquivou requerimento com pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) solicitado pela empresa Ilumina - que prestava manutenção de iluminação pública - para apurar possíveis 'fatos ofensivos à reputação e à imagem da empresa' após entrevistas do chefe de Gabinete, Luiz Edson de Souza, à imprensa no começo do ano diante do caos que assola os bairros da cidade no período noturno.
No caso, os problemas relacionados à prestação de serviços não seriam investigados pela CPI, ou seja, sem efeito prático em relação as demandas da população.
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