Legislativo aprova projeto de lei para a criação de 71 cargos comissionados
Da Redação
Em 16/08/2022 às 06:38
Comissão poderá apontar por arquivamento, medidas punitivas ou até perda de cargo de vereador
(Foto: Maycon Morano/AI)
A Câmara Municipal de Presidente Prudente aprovou a instalação de Comissão Processante (CP) para investigar nova denúncia formulada contra o vereador Joãozinho da Saúde (DEM), em sessão ordinária realizada na noite dessa segunda-feira (16). O Legislativo também deu sinal verde para o projeto de lei de reestruturação dos cargos em comissão da Prefeitura.
CP
Com parecer favorável do Departamento Jurídico do Legislativo para abertura de investigação, Joãozinho da Saúde, que também é servidor concursado na Prudenco, será investigado por seguir em cargo comissionado de confiança durante o cumprimento de mandato parlamentar, o que é vetado por lei.
A Comissão Permanente de Ética e Disciplina emitiu relatório pelo prosseguimento das investigações. Em seguida, por meio de sorteio, foram definidos os integrantes da Comissão Processante instaurada após a aprovação: professora Joana D’arc (presidente, PSB), Douglas Kato (relator, PTB) e Nathália Gonzaga (membro, PSDB).
No mês passado, uma outra denúncia formulada por funcionários da Prudenco foi arquivada por 11 votos a 1. Na ocasião, Joãozinho era acusado de pedir para que servidores da empresa mista realizassem a troca de pneus do seu carro. O caso teria ocorrido no fim de junho.
Atípica, a situação foi relatada no livro de ocorrências da Prudenco, que prometeu abrir procedimento administrativo para investigar o caso.
Cargos de comissão
Na mesma noite, os parlamentares aprovaram em primeira e segunda discussões o projeto de lei enviado pelo Executivo para a criação de 71 cargos comissionados.
Na prática, a reestruturação foi a forma encontrada pela Prefeitura para driblar a extinção de mais de 100 cargos em comissão determinada pela Justiça após longo trâmite processual e, desta forma, não travar o funcionamento das secretarias e órgãos públicos.
Porém, os vereadores encaixaram emenda supressiva para retirar a criação do cargo de Assessor Institucional, que teria a remuneração na Referência C.C.1, ou seja, equivalente ao cargo de secretário municipal.
Apenas o parlamentar Mauro Neves (Podemos) foi contra o projeto. O presidente do Legislativo, Demerson Dias (PSB), votaria apenas em necessidade de desempate.
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