Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Câmara rejeita proibir narguilé em locais públicos; projeto sobre rojões é abandonado

ROGÉRIO MATIVE

Em 01/12/2020 às 15:35

A proposta que proíbe uso de narguilé em locais públicos foi rejeitada pela segunda vez em um ano

(Foto: Arquivo)

Apresentado pela segunda vez em um ano, o projeto que visava proibir o uso de narguilé em locais públicos foi rejeitado novamente pela Câmara Municipal de Presidente Prudente. Com placar de 7 a 5, a proposta foi arquivada.

Desta vez, votaram a favor da medida os vereadores Adão Batista, Alba Lucena (PTB), Anderson Silva (PSB), Geraldo da Padaria e Mauro Neves (Podemos).

Já contrários, foram Elza do Gás (PSDB), Enio Perrone (DEM), Izaque Silva (Patriota), José Tabosa (MDB), Rogério Galindo (PSDB), William Leite (MDB) e Wladimir Cruz (PSDB).

No ano passado, o mesmo projeto gerou intenso debate no plenário, com direito a mudança de voto na segunda discussão.

É proibido, mas...

Prática que virou moda entre jovens desde 2010, o uso de narguilé por menores já é proibido. Porém, os autores da proposta, Geraldo da Padaria (DEM) e Adão Batista (PSB), buscavam ampliar a medida para praças, áreas de lazer, espaços esportivos, exposições e qualquer local onde houver concentração de pessoas. Contudo, abrangendo todas as idades.

O narguilé é composto por nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. Ao ser queimado libera metais pesados e cancerígenos, como o arsênico, chumbo, cobalto e cromo.

Estudos apontam que o uso desse tipo de fumo entre 20 e 80 minutos é equivalente a fumar 100 cigarros. Nas cidades de São Paulo e Maringá (PR), por exemplo, já existem leis que proíbem o uso do produto em locais públicos.

Rojões liberados

Protocolado em setembro deste ano, o projeto de lei que proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro, foi abandonado pela autora Alba Lucena.

Após receber diversas críticas e pressão de donos de estabelecimentos diante de uma possível falência do setor, a vereadora já havia pedido o adiamento da votação por várias vezes.

Agora, ela decidiu retirar a proposta de discussão. 

Não voltam

Cabe lembrar que as duas propostas - narguilé e rojões - foram assinadas por vereadores que tentaram a reeleição, mas não conseguiram permanecer no Legislativo para o próximo mandato.

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