Da Redação
Em 01/11/2021 às 10:01
Denúncia aponta possíveis práticas de assédio moral e coação a trabalhadores das Unidades de Pronto Atendimento
(Foto: Mariana Padovan/Secom)
Nos próximos dias, integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara Municipal de Presidente Prudente começam a ouvir os envolvidos na denúncia sobre possíveis práticas de assédio moral e coação a trabalhadores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Além de testemunhas, serão chamados para as oitivas servidores, funcionários e demais autoridades da Prefeitura - da atual e da gestão anterior -, bem como outras pessoas que poderão ser investigadas no decorrer dos trabalhos.
Paralelamente à coleta de depoimentos, os vereadores vão analisar documentos que foram solicitados ao Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop), responsável pelo gerenciamento das unidades.
A comissão tem o prazo de 90 dias para ouvir todas as testemunhas.
Pediu documentos
Na primeira reunião realizada na última semana, os integrantes da CPI definiram por solicitar informações ao consórcio e também para a Secretaria Municipal de Saúde. Os ofícios já foram expedidos.
A comissão é formada pelos vereadores Mauro Neves (presidente, Podemos), professor Negativo (relator, Podemos) e Douglas Kato (membro, PTB),
Como tudo começou
A CPI foi criada após denúncias terem sido encaminhadas ao presidente do Legislativo, Demerson Dias (PSB), que protocolou requerimento para que o assunto fosse investigado.
Dias recebeu uma carta assinada por funcionários do Ciop, especificamente de uma médica, um enfermeiro e de um funcionário administrativo. De acordo com o texto, o documento denunciava “comportamentos e condutas que não condiz com as funções e atribuições de um diretor de saúde para escala de plantões e solicitação de prontuários médicos escolhidos”.
Após o recebimento da denúncia, o parlamentar, que também é presidente da Frente Parlamentar Pela Saúde, agendou na Câmara Municipal uma reunião gravada com os três denunciantes. Em convite, também participaram a ex-presidente da Comissão Permanente de Saúde, vereadora licenciada Joana D’Arc - atual secretária municipal de Educação -, e como ouvinte o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdinei Wanderlei.
Na quarta-feira (27), os integrantes da CPI também assistiram aos vídeos com as falas dos três denunciantes.
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