Nomes e conteúdos colhidos são colocados em sigilo por vereadores
Da Redação
Em 18/02/2022 às 10:22
Funcionários reclamaram de atitudes de um diretor de saúde para escala de plantões e solicitação de prontuários médicos
(Foto: Arquivo/Secom)
Em Presidente Prudente, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura supostas denúncias de práticas de assédio moral e coação a trabalhadores da saúde, em tese, praticadas por diretor do Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop), retomou a realização de oitivas visando colher depoimento de mais pessoas nas próximas semanas.
Nessa quinta-feira (17), os integrantes da CPI, vereadores Mauro Neves (Podemos), Professor Negativo (Podemos) e Douglas Kato (PTB), ouviram duas pessoas e definiram novos nomes, que serão convocados em breve.
Segundo eles, por se tratar de temas delicados, os nomes dos depoentes e, principalmente, o conteúdo declarado, seguem em sigilo.
A CPI foi criada após denúncias encaminhadas à Câmara Municipal em outubro do ano passado.
Uma carta assinada por funcionários do Ciop - especificamente de uma médica, um enfermeiro e de um funcionário administrativo - apontava “comportamentos e condutas que não condiz com as funções e atribuições de um diretor de saúde para escala de plantões e solicitação de prontuários médicos escolhidos”.
A comissão tem o prazo de 90 dias para ouvir testemunhas, servidores, funcionários e demais autoridades da Prefeitura de Presidente, além de ex-gestores e possíveis outras pessoas que poderão ser investigadas no decorrer dos trabalhos.
Durante esse período, os vereadores vão analisar documentos enviados pelo Ciop, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Zona Norte e do Ana Jacinta, além de ouvir seus responsáveis técnicos demais diretores do consórcio ou em função de confiança.
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