Da Redação
Em 12/06/2021 às 12:20
Durante cinco horas, parlamentares colheram depoimentos de ex-gestores e atuais servidores do Executivo
(Foto: Maycon Morano/AI)
Por cerca de cinco horas, integrantes da Comissão Especial de Investigação (CEI) ouviram ex-secretários municipais e servidores durante as apurações sobre possíveis irregularidades na locação de um prédio para a instalação do Almoxarifado Central, em Presidente Prudente.
Entre as testemunhas, compareceram o ex-chefe de Gabinete do Executivo, Tadeu Cavalcante Pereira; o ex-secretário de Mobilidade Urbana, Adauto Lúcio Cardoso; o atual chefe da Semob, Luiz Edson de Souza; e o ex-secretário de Saúde, Valmir da Silva Pinto.
Também foram ouvidos, essa sexta-feira (11), o bombeiro vistoriador do AVCB, 2º sargento PM Ivan Augusto Monteiro Silva; a supervisora da Assistência Farmacêutica do município, Kátia Regina Sobires; o responsável pelo Almoxarifado da Secretaria de Saúde, Luiz Carlos de Oliveira e o supervisor do Departamento de Vigilância Sanitária, Daniel Eduardo Lima Gulim.
Outros dois servidores foram convidados a prestarem depoimentos e não compareceram. Na próxima semana, a CEI deverá convidá-los novamente, além de solicitar informações formalmente e inspeção de órgãos do município. Também já estão previstas outras oitivas para os próximos dias.
Os parlamentares buscam, agora, cruzar informações documentais com os depoimentos apresentados e aqueles que ainda serão tomados nas próximas semanas.
A CEI é presidida pelo professor Negativo (Podemos) e conta com a relatoria de Tiago Oliveira (PTB), além da professora Joana D’arc (PSB) como membro.
As oitivas também foram acompanhadas pelo presidente do Legislativo, Demerson Dias (PSB).
CEI do Almoxarifado
A Comissão Especial de Investigação (CEI) instaurada pela Câmara Municipal de Presidente Prudente apura as condições sanitárias e estruturais do prédio; se o local possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB); os trâmites para contratação do imóvel – se ocorreu licitação; questão estrutural e de possíveis problemas; valor e reajuste da locação; quem pagou pelas reformas; entre outros.
O prazo para as investigações será de 120 dias.
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