Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Rede municipal deverá realizar exame de trombofilia em mulheres

ROGÉRIO MATIVE

Em 07/06/2022 às 14:27

Problema ocorre por causas hereditárias, genéticas ou situações como gravidez, obesidade e câncer

(Foto: Arquivo/EBC)

Em Presidente Prudente, foi aprovado projeto de lei que obriga a disponibilização do exame que detecta a trombofilia em mulheres entre 10 e 49 anos de idade na rede municipal de Saúde.

Causada por falhas na coagulação do sangue, a doença favorece a formação de coágulos (trombos). Ela pode ser hereditária ou adquirida. "O diagnóstico sobre a trombofilia hereditária ou adquirida é de caráter de urgência para a proteção à vida das mulheres em idade fértil, pois muitas somente são diagnósticas após terem vários abortos consecutivos, devido ser um problema silencioso, onde não há dor e não há sinais de possuir a doença", defende a autora da proposta, a vereadora Miriam Brandão (Patriota).

"A realização do exame é importante, pois permitirá às mulheres predispostas ao surgimento de trombose buscar métodos contraceptivos alternativos e fazer o uso de anticoagulantes", complementa a parlamentar.

De acordo com o projeto, as unidades de Saúde deverão fixar em lugar visível uma placa informativa para conhecimento da população acerca do direito à realização dos exames.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde deverá realizar campanhas sobre os riscos da trombofilia em mulheres que fazem uso de anticoncepcional e são portadoras do gene, além dos cuidados que a gestante precisa ter para a prevenção e o tratamento.

O projeto segue para análise do Executivo, que pode sacionar ou não a lei.

Saiba mais

Geralmente, as pessoas que apresentam alterações sofrem evento trombótico ainda jovens, com maior risco de recorrência.

Entre os sintomas da trombofilia estão inchaço no corpo, inflamação das pernas ou sensação de falta de ar. É como se o sangue se tornasse mais espesso, mais grosso. 

O problema ocorre por causas hereditárias, genéticas ou situações como gravidez, obesidade e câncer.

Está associado também ao uso de medicamentos, como anticoncepcionais orais. Na gravidez, representa risco de abortos, de problemas para o bebê e até de morte materna durante e no pós-parto.

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