Da Redação
Em 13/02/2025 às 09:37
Requerimento de providências cobra revisão de subsídio municipal
(Foto: Arquivo)
Os vereadores de Álvares Machado aprovaram, nesta semana, requerimento de providências solicitando a revisão do subsídio municipal para o transporte de estudantes.
De autoria do parlamentar João Sanchez (Republicanos), a medida ganhou apoio de todos os demais membros do Legislativo, que assinaram em conjunto.
"A gente sabe que tudo subiu, e houve aumento por parte da empresa diante dos custos diversos. Diante do tempo em que foi aprovado esse projeto, talvez reajustar em um litro de diesel semanal por cada ano que passou; acredito que seria razoável e justo. Muitos alunos estão trancando os estudos, pois ficou pesado. Peço para que exista equilíbrio para as partes", defende o parlamentar.
A proposta é para que o Executivo realize um estudo sobre o aumento da litragem de combustível subsidiada. Ao mesmo tempo, promova a redução do valor do transporte desembolsado pelos alunos e repassado à empresa prestadora do serviço.
"É um anseio de muitos pais de alunos, pois muita gente não tem condição de pagar a cifra de R$ 190. A cada dia, a situação fica mais difícil", pontua o presidente do Legislativo, Joel Nunes (União Brasil).
O transporte estudantil é subsidiado pela Prefeitura desde 2021, por meio de lei municipal. Diariamente, o serviço é utilizado por machadenses que estudam em instituições de ensino técnico, pré-vestibular e superior na cidade de Presidente Prudente.
"É de suma importância esse requerimento para as crianças e jovens, pois vimos grande alteração no preço dos combustíveis. Por isso, pedi para assinar em conjunto", diz Marquinhos Bozó (PRD).
"Também quero reforçar esse pedido, pois faço parte da área da educação. Que não seja prejudicial para nenhum dos lados, mas que favoreça os estudantes. Vemos o esforço de estudantes que realizam estágios e pagam tudo isso. É um custo muito alto para eles", frisa a vereadora Regina Márcia (PP).
Atualmente, o subsídio ao transporte estudantil é concedido por meio do fornecimento de quatro litros de diesel por aluno, semanalmente, a título de incentivo escolar. "No entanto, desde a implementação da norma, o quantitativo permaneceu inalterado, enquanto o custo do transporte sofreu significativa elevação", justifica João Sanchez.
"Diante do atual cenário econômico, caracterizado pelo aumento generalizado dos preços e pela estagnação dos salários, a continuidade dessa política sem os ajustes necessários compromete o seu objetivo essencial de incentivo ao ensino", finaliza. (Com Assessoria de Imprensa)
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