Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Senadores abrem mão de perguntas para acelerar julgamento

Agência Brasil

Em 26/08/2016 às 12:40

Diante do clima tenso que marcou as primeiras horas da sessão, Lewandowski antecipou o horário do almoço

(Foto: Agência Brasil)

Para evitar que o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff, marcado para a próxima segunda-feira (29), seja adiado, por causa da demora nas oitivas das testemunhas, todos os partidos favoráveis ao impeachment firmaram acordo e vão retirar as inscrições para fazer perguntas às cinco pessoas arroladas pela defesa.

Segundo o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os parlamentares deste grupo só vão usar a palavra "se for necessária uma intervenção”. “Todos estão retirando suas assinaturas porque estas testemunhas já foram ouvidas na comissão especial e trazem aqui o objetivo intrínseco de procrastinar a sessão”, afirmou.

Diante do clima tenso que marcou as primeiras horas da sessão desta sexta-feira (26), o ministro do Supremo Tribunal Federal que preside o julgamento, Ricardo Lewandowski, antecipou o horário do almoço para as 11h30 e a sessão será retomada às 13h. Aécio disse que espera que neste intervalo os senadores estejam "tomando chá de camomila e suco de maracujá".

Mais de duas horas depois do início dos trabalhos, nem a primeira testemunha, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, começou a responder as perguntas. Até a segunda suspensão dos trabalhos, às 11h15, motivada por bate-bocas, senadores se revezaram em questões sobre a suspeição de alguns nomes indicados a falar.

A polêmica levou o advogado da presidente Dilma, José Eduardo Cardozo, a abrir mão de uma delas – Esther Dweck, convidada a trabalhar no gabinete da senadora petista Gleisi Hoffmann – e transformar a condição do professor Ricardo Lodi Ribeiro, último a ser ouvido, de testemunha para informante, por ter atuado como assistente da perícia do Senado sobre os crimes atribuídos a Dilma.

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