Agência Brasil
Em 23/05/2009 às 09:52
Os promotores de Justiça do Distrito Federal, Bernardo de Urbano Resende e Wilton Queiroz de Lima, justificaram o pedido de prisão preventiva de Nenê Constantino, fundador da Gol Linhas Aéreas, afirmando que o empresário subornou testemunhas nos processos onde é acusado de dois homicídios.
Nenê Constantino teria “comprado” uma testemunha, a esposa de um ex-funcionário já falecido, José Amorim dos Reis, conhecido como Padim, para declarar no inquérito que o marido seria o responsável pelos dois crimes pelos quais o empresário é acusado.
Segundo os promotores, a esposa de Padim ganhou uma casa do empresário no começo deste ano e o filho teria recebido uma oferta de emprego.
O promotor Bernardo de Urbano Resende disse que entre as provas contra o empresário Nenê Constantino estão as interceptações telefônicas realizadas no fim do ano passado e a mudança de depoimento de uma das testemunhas, a esposa de Padim. Ela não teve como não voltar atrás, revelou o promotor.
O promotor afirmou ainda que mais uma prova contra Constantino é o testemunho de um amigo de Padim. “Uma pessoa que conviveu com Padim, nos últimos dias de vida, disse que ele estava em casa na hora dos crimes”, disse.
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