Thiago Ferri
Em 20/11/2010 às 10:27
Fora do primeiro de três grupos de cidades que receberão verba do governo federal por meio da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), Presidente Prudente envia a Brasília nessa segunda-feira (22) uma comitiva representando a Prefeitura na tentativa de costurar politicamente a inclusão do município em um dos dois grupos que ainda restam. Nenhum município da região integra o PAC-2.
Embarcam para a Capital federal na segunda-feira o prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã, do PTB), o vice Marcos Vinha (PT) e o secretário para Assuntos Especiais Reinaldo Ruas.
Além de reunião já agendada no Ministério das Cidades, eles também devem manter contato na Câmara dos Deputados e no Senado, em busca da liberação de verbas já empenhadas e de novas emendas parlamentares para a cidade, já que o orçamento da União para 2011 deve ser votado e aprovado nas próximas semanas.
Tupã retorna na quarta-feira, já Vinha e Ruas permanecem em Brasília até a sexta-feira.
Quando anunciou que o Ministério das Cidades havia pré-selecionado Presidente Prudente para integrar o PAC-2, a Prefeitura divulgou que a expectativa era de receber R$ 63 milhões, ou seja, R$ 3 milhões a mais que o conseguido no PAC-1. Inicialmente, o município pleiteava o montante de R$ 85 milhões.
O projeto prudentino seria para utilizar R$ 49 milhões para a conclusão da canalização do córrego do Veado, num trecho de quase dois quilômetros entre a ponte da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek e a Rodovia Raposo Tavares. O projeto inclui ainda urbanização e ponte interligando os bairros Cervantes I e II. Outros R$ 14 milhões seriam usados para ampliação de infraestrutura em saneamento básico.
Em conversa informal, o vice-prefeito Marcos Vinha confessou que não integrar o primeiro grupo de cidades do PAC-2 pegou a administração municipal de surpresa. “Vamos para lá exatamente para ver o que aconteceu. Nosso projeto está impecável e já estávamos pré-selecionados. Com um contato mais de perto tenho certeza que vamos descobrir o motivo e conseguir entrar num dos outros dois grupos”, disse.
