Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Região fica fora do primeiro grupo de obras do PAC-2

Thiago Ferri

Em 19/11/2010 às 09:50

Nenhuma cidade do Oeste Paulista foi selecionada para integrar o primeiro grupo de municípios de receberão verba do governo federal para execução de obras através da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). Ainda serão formados mais dois grupos e a expectativa da União dos Municípios do Pontal do Paranapanema (Unipontal) é que a região entre neles.

No último dia 12 o Ministério das Cidades divulgou o resultado da seleção do PAC-2 para municípios integrantes do grupo 1. São 1.258 obras e projetos, que somam R$ 11,80 bilhões de recursos de repasse da União e R$ 5,46 bilhões de financiamento com recursos do FGTS e FAT, totalizando R$ 17,25 bilhões.

Esta é a primeira seleção de empreendimentos de infraestrutura do PAC-2, correspondente a metade dos recursos disponíveis, aproximadamente. Segundo o ministério, o processo foi realizado em conjunto entre governo federal, prefeituras e governos estaduais, por meio de cartas-consulta, priorização de propostas enquadradas, análise de propostas e entrevistas técnicas em Brasília.

As demais localidades integrantes do grupo 2 e 3 ainda estão em fase de pré-seleção e a expectativa da Unipontal é que municípios da região sejam contemplados. “É perfeitamente normal nenhuma cidade da região ter entrado nesse primeiro grupo, até porque acredito que isso ocorreu em função de critérios técnicos adotados pelo governo federal”, diz o presidente da entidade, Alberto César Centeio de Araújo (Iéia).

Ele, que também é prefeito de Rancharia, cita que muitas cidades da região ainda não receberam sequer a verba do primeiro PAC. “Eu, por exemplo, ainda tenho R$ 2 milhões para receber do PAC-1, então é compreensível que não tenha entrado nesse primeiro grupo do PAC-2. Isso também ocorre com diversos outros municípios da região. Ainda teremos a formação de mais dois grupos, portanto, com certeza haverá cidades contempladas”, aposta.

Entretanto, Iéia alerta que os projetos dos municípios também precisam ser compatíveis com a proposta do Programa de Aceleração do Crescimento. “Não é simplesmente pedir a verba, precisa se enquadrar, por isso a qualidade e enquadramento dos projetos também é importante para ser selecionado”, aponta.

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