Da Redação
Em 17/04/2018 às 11:11
Com direção de Michael Anderson, longa-metragem de 1976 integra “Mostra Sci-Fi”
(Foto: Divulgação)
O Sesc Thermas de Presidente Prudente exibe, nesta terça-feira (17), uma das referências nas produções cinematográfica de ficção científica, ganhador do Oscar de efeitos especiais em 1977: Fuga no Século 23. Dirigido por Michael Anderson, o longa faz parte do especial Mostra Sci-Fi. A sessão começa às 19h30, com entrada gratuita.
A vida não poderia ser mais perfeita no século 23. Todos têm direito ao bom e o melhor, porém não podem ultrapassar a idade de 30 anos. Logan (Michael York) é a pessoa responsável por repreender os que não cumprem a regra, até o dia em que ele atinge a idade permitida, decidindo por fugir.
O roteiro aborda a destruição do nosso planeta e do seu “status quo” com a degeneração do modo de vida através de diversos temas como a destruição do meio-ambiente e a contracultura hippie.
O especial Mostra Clássicos Sci-Fi traz ao público filmes de ficção científica que abordam o secular interesse do homem no mistério sobre a vida fora da Terra. Tudo isso em obras que se utilizam de naves espaciais, exploração de planetas desconhecidos e embate com alienígenas.
Mais sobre Fuga no Século 23
Clássico da literatura Sci-Fi, a obra escrita por William F. Nolan e George Clayton Johnson virou filme quase dez anos depois do seu lançamento. Com direção de Michael Anderson, é estrelado por Michael York, Richard Jordan e Jeny Agutter.
Lançada nos cinemas em 1976, a trama conta a história de uma distopia na qual toda humanidade vive num verdadeiro paraíso em que não falta dinheiro, comida e diversão, mas que a vida chega ao fim no dia em que as pessoas completam 30 anos.
Combinando ficção científica com aventura e muitas reflexões filosóficas, o longa é uma excelente representante do gênero para quem busca sempre aumentar conhecimento sobre cinema. Fuga no Século 23 é obrigatório para qualquer pessoa que considere “O Planeta dos Macacos” e “1984” obras essenciais para entender bem o universo Sci-Fi.
A produção não interessa apenas pelo enredo, mas também por ser uma crítica à tendência eliminatória da natureza. A humanidade vive atualmente cercada de tablets e todo tipo de tecnologia que nos permite estar conectados o tempo todo. O tempo para o céu, o sol e as aves, nem está disponível e nem parece ser interessante.
Um ano depois de lançado no cinema, em 1977, a MGM Television fez uma série de 13 episódios baseada no filme com os atores Gregory Harrison e Heather Menzies, batizada no brasil com o nome “A Fuga das Estrelas”.
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