Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

O Abraço da Serpente abre especial sobre cultura da América do Sul

Da Redação

Em 03/10/2017 às 09:46

Mostra de cinema conta com outros quatro filmes gratuitos, que serão exibidos nas terças de outubro

(Foto: Divulgação)

A cultura de diversos povos e características dos países que formam a América do Sul serão retratados, ao longo do mês, na telona montada no bosque do Sesc Thermas de Presidente Prudente. Nesta terça-feira (3), às 20h, o filme "O Abraço da Serpente" abre a mostra de cinema, com entrada gratuita.

O longa-metragem narra as aventuras de Théo, um explorador europeu que conta com a ajuda do xamã Karamakate para percorrer o Rio Amazonas. Gravemente doente, ele busca uma lendária flor que pode curar sua enfermidade. Quarenta anos depois, a trilha de Théo é seguida por Evan, outro explorador que tenta convencer Karamakate a ajudá-lo.

A mostra Cinema Sul-Americano segue durante o mês de outubro com os filmes Aquarius (Brasil) no dia 10, Nostalgia da luz (Chile, França, Alemanha e Espanha) no dia 17. Já no dia 24, será exibido o filme O Silêncio do Céu (Brasil, Chile); e no encerramento, dia 31, Mãe Só Há Uma (Brasil). As sessões gratuitas começam sempre às 19h30.

Mais sobre “O Abraço da Serpente”

Produzido na Colômbia, Venezuela e Argentina em 2015, o longa-metragem dirigido por Ciro Guerra é o primeiro do país a conseguir uma vaga entre os indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro através de uma proposta estética inusitada, em parceria com o diretor de fotografia David Gallegos, mostrando a floresta amazônica completamente sem cores.

O Abraço da Serpente é baseado nos diários de dois exploradores europeus, que vagaram pela Amazônia decididos a desvendar seus segredos nos primórdios do século XX.

Cada um deles estrela uma ponta desta história, que tem no xamã Karamakate o elo. É ele quem conduz Théo em sua jornada febril em busca de uma planta milagrosa, que pode salvá-lo da doença, e também quem, 40 anos depois, é procurado por Evan, que deseja seguir os passos de seu antecessor.

Diante desta proposta de valorização da natureza e dos povos que vivem dela, o longa-metragem logo se torna um imenso estudo antropológico, como poucas vezes o cinema já produziu. 

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