Coletivo Batalha do Vale realiza 'Circuito de Arte e Educação' em escolas de PP

Unir arte, cultura, educação e cidadania, com diversas atividades para crianças e adolescentes das redes municipal e estadual de ensino de Presidente Prudente. Esta é a proposta do 'Circuito Batalha do Vale Cultura e Educação', um projeto idealizado e coordenado pela equipe do Coletivo Cultural de Arte Urbana “Batalha do Vale”.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Diretoria Regional de Ensino, o circuito passará por seis escolas públicas de período integral promovendo um mês de atividades culturais em cada uma delas, com duas horas semanais.

Entre essas atividades, estão: oficina de rimas, que serão ministradas por Igor Enrique, que faz parte da equipe do coletivo cultural Batalha do Vale, e uma oficina de Fanzine, que será ministrada por Bruno Salvi.  

“O Fanzine é uma forma bem particular de publicação, com temáticas diferentes, e de apropriar‐se de diversas manifestações artísticas e de diferentes expressões culturais por meio das artes plásticas, da música, da literatura, do cinema, etc. Por meio dessas publicações, é possível conhecerem-se diferentes formas de arte, apreciá‐las e aprender a expressar‐se criativamente, a partir delas”, relata Bruno.

Já a Batalha de Rimas é uma arte que tem ganhado, cada vez, mais espaço e adeptos em todo o Brasil, inclusive na mídia e em diversos veículos de comunicação. Trata-se de um tipo de rap improvisado, ocorrendo uma competição de palavras rimadas entre os participantes estimulando a criatividade e a agilidade de raciocínio sobre os mais variados temas, especialmente os de ordem social. 

De acordo com Igor, a ideia partiu das visitas que a Batalha do Vale já fazia às escolas de Presidente Prudente, desde o ano de 2018. “Durante a pandemia, em meio ao isolamento social, surgiu-me esta ideia, pois, por meio da atuação da Batalha do Vale  nas escolas, a  gente percebe a importância em levar, para dentro do ambiente escolar, alguns conhecimentos sobre as dinâmicas da sociedade e que são adquiridos, de maneira informal, na rua, por meio da vivência coletiva e da cultura Hip Hop, que podem ser relacionados, também, com os conteúdos que os alunos estudam em sala", diz o artista,

"Além disto, as visitas apresentam para os estudantes que a busca do conhecimento é, também, uma maneira de superar as dificuldades impostas socialmente, incentivando os alunos a criarem projetos e perspectivas diferentes de vida, podendo, então, despertar o interesse pelos estudos. Sendo assim, pensei em como um projeto destes, em minha infância ou adolescência, poderia ter-me ajudado muito, pois é o jovem falando para o jovem. Então fomos à busca de apoio da Secretaria Municipal de Cultura e da Diretoria de Ensino e hoje o projeto está sendo posto em pratica”, finaliza.