Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Erliquiose prejudica saúde de cães a longo prazo e exige atenção após o tratamento

Da Redação

Em 26/03/2025 às 10:52

Mesmo após o tratamento, o acompanhamento do animal por um médico-veterinário é muito importante

(Foto: Freepik)

A erliquiose, doença causada pela bactéria Ehrlichia e transmitida principalmente por carrapatos, pode trazer sérias consequências à saúde dos cães, especialmente quando não é diagnosticada e tratada de forma adequada e precoce. 

“Embora seja possível controlar os seus sintomas, a enfermidade pode ter efeitos duradouros, especialmente se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado de forma completa”, explica a médica-veterinária Stefanie Poblete, coordenadora de produtos da empresa Syntec.

Quando não diagnosticada e tratada de forma eficaz, a doença pode evoluir para a forma crônica. Nesse estágio, a bactéria continua a se multiplicar no organismo do cão, comprometendo o sistema imunológico e afetando órgãos vitais, como rins e a medula óssea. 

"Além disso, a erliquiose pode causar graves problemas sanguíneos, como diminuição de plaquetas e glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia severa, dificuldades de coagulação e, em casos mais avançados, hemorragias", esclarece Stefanie.

Mesmo após o tratamento, o acompanhamento do animal por um médico-veterinário é muito importante, para garantir a recuperação completa e identificar possíveis sequelas. Stefanie Poblete ressalta que o processo pode ser gradual, exigindo atenção contínua. 

“Exames de sangue periódicos são indispensáveis para monitorar a função dos órgãos, além dos níveis de plaquetas e glóbulos vermelhos, possibilitando ajustes no tratamento, se necessário. Esse cuidado contínuo aumenta as chances de recuperação plena e melhoria da qualidade de vida do pet.”

Além disso, o controle rigoroso dos parasitas é essencial mesmo após o tratamento. A coordenadora destaca que a prevenção contínua – por meio de coleiras antiparasitárias, tratamentos tópicos ou medicamentos orais – é a melhor forma de evitar reinfecções.

 A adoção dessas medidas, aliada ao acompanhamento veterinário, contribui para a recuperação plena do animal e reduz o risco de complicações futuras.

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