Da Redação
Em 02/10/2020 às 19:10
Na forma líquida, droga é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes
(Foto: Cedida/AI)
Levantamento aponta que houve um aumento no número de apreensões da droga K4, também conhecida como maconha sintética, em correspondências e na área externa de presídios em todo o Estado de São Paulo. Na região de Presidente Prudente, o aumento foi de 684,2%, saltando de 19 para 130 ocorrências no comparativo entre os períodos de janeiro a julho de 2019 e janeiro a julho de 2020.
Considerando os números de todo o estado de São Paulo, houve crescimento de 488,83%, com 472 ocorrências em 2020, ante 86 no mesmo período do ano passado, de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC que é o princípio ativo da maconha, porém muito mais potente. Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes.
Todos os Centros de Detenção Provisória, penitenciárias e Centros de Progressão Penitenciária do Estado contam com escâner corporal, aparelhos de Raio-X de menor e maior porte, além de detectores de metais de alta sensibilidade.
Esses equipamentos são utilizados para coibir a entrada de equipamentos e drogas, atrelados a uma vigilância constante dos agentes de segurança treinados para evitar a entrada de ilícitos nas unidades, além de revistas periódicas nas dependências dos presídios.
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