Da Redação
Em 15/09/2019 às 19:44
Complexo aquático recebe o nome de Antônio Macca, falecido em 2007
(Foto: Marcos Sanches/Secom)
Apenas parte de um projeto avaliado em R$ 35 milhões, o complexo aquático do Centro Olímpico de Presidente Prudente foi reaberto em solenidade realizada na manhã deste domingo (15). Contudo, as obras no entorno do equipamento público ainda não foram finalizadas e devem seguir até o fim do ano.
Durante a execução do Hino Nacional, a bandeira foi hasteada por integrantes do Corpo de Bombeiros emergindo da piscina olímpica.
Cerca de 1 mil pessoas estiveram presentes no evento, que contou com homenagens a ex-nadadores.
O complexo aquático recebe o nome de Antônio Macca, falecido em 2007, ex-presidente da Associação Prudentina Esportes Atléticos (Apea), radialista esportivo, ex-presidente da extinta Autarquia Municipal de Esportes (Amepp) e secretário municipal de Obras.
“Se a cidade estiver disposta, no próximo ano realizaremos muitas competições aqui”, comenta o diretor da Federação Aquática Paulista, Flávio Campos, que esteve presente no evento.
A reabertura do local contou ainda com a participação de Maria Auxiliadora Constantino, representando o ex-prefeito Paulo Constantino - responsável pela construção do Centro Olímpico -, e do primeiro diretor-presidente da extinta Amepp, Antônio Figueiredo Feitosa.
Obras seguem no local
De acordo com a Prefeitura, outras melhorias estão previstas para o Centro Olímpico. Entre elas, a troca de todo alambrado que cerca o espaço e a conclusão do estacionamento "que devem ser realizadas até o fim deste ano".
Tem AVCB?
Questionada sobre a liberação do Corpo de Bombeiros para a realização de atividades no complexo aquático, a Prefeitura manteve-se em silêncio. Ou seja, não confirmou a emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), laudo obrigatório.
Contudo, garante que mais de 2 mil crianças voltarão às atividades nos próximos dias. Os treinos de atletas começam nessa segunda-feira (16).
Projeto sepultado
Após 10 anos de expectativas, o projeto de revitalização do Centro Olímpico, orçado em R$ 35 milhões, foi sepultado pelo prefeito Nelson Bugalho (PTB).
Iniciadas em 2011, as obras previam os serviços de cobertura das piscinas, reforma da portaria e da pista de atletismo, além da construção de novos vestiários na primeira fase, que tinha prazo de 12 meses para conclusão. Contudo, a empresa Recoma apresentou problemas na execução da empreitada, o que culminou com nova abertura de licitação.
Vencedora do novo certame, em 2014, a Tucanos tinha 18 meses para executar duas fases do projeto, que englobava ainda ginásio de esportes, salão de uso múltiplo, alojamentos, centro de fisioterapia e nova sede administrativa da Secretaria Municipal de Esportes, entre outras benfeitorias.
Porém, sem repasse de verba do governo federal, os trabalhos ficaram concentrados apenas nas piscinas. A Prefeitura ainda aguarda pela liberação de R$ 1,2 milhão.
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